Levantamento mostrou grande probabilidade do Auxílio Emergencial 2021 ser prorrogado
Devido ao agravamento constante da pandemia do coronavírus no Brasil, o governo sofre com pressões para conter a crise e ajudar os brasileiros a lidar com a situação. E por conta disso, o Auxílio Emergencial assim como no ano passado, após os pagamentos das primeiras parcelas previstas para esse ano, pode sofrer uma prorrogação.
Segundo a 25ª edição do Barômetro do Poder, a maioria dos analistas políticos que foram consultados acreditam que o Auxílio Emergencial 2021 vai ser pago para além do mês de julho. Em um primeiro momento, o Auxílio Emergencial 2021, vale dizer, foi criado para pagar quatro parcelas, entre abril e julho.
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O valor das parcelas variam de acordo com cada caso e depende da composição familiar. Quem mora sozinho recebe 150 por parcela, famílias com duas ou mais pessoas recebem 250, e mães chefe de família recebem 375 reais.
LEVANTAMENTO
O levantamento foi realizado pelo Barômetro do Poder, entre os dias 6 e 8 de abril, mostrando que grande parte dos especialistas acreditam que há boas chances de ser decretado um novo estado de calamidade pública para que iniciativas como o auxílio sejam postas em prática novamente.
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Dos analistas ouvidos, 77% acreditam que existe muita chance do auxílio ser prorrogado para além dos quatro meses. Os demais 15% acreditam que a probabilidade de uma nova prorrogação é baixa. Caso realmente for prorrogado, a projeção é de que os pagamentos continuem sendo feitos até o mês de dezembro. Existe uma estimativa que variam entre setembro deste ano a dezembro de 2022.
Participaram do levantamento BMJ Consultores Associados, Control Risks, Dharma Political Risk & Strategy, Empower Consultoria, MCM Consultores, Medley Global Advisors, Patri Políticas Públicas, Prospectiva Consultoria e Tendências Consultoria Integrada, além de quatro analistas independentes (Antonio Lavareda (Ipespe), Carlos Melo (Insper), Claudio Couto (EAESP/FGV) e Thomas Traumann). Apesar de ter todos os nomes divulgados, o levantamento não especifica a projeção de cada participante sobre o auxílio.
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Ainda com o levantamento do Barômetro do Poder, 46% dos entrevistados acreditam que é alta a probabilidade de haver um novo decreto de calamidade pública, devido ao agravamento da pandemia e pressões por políticas públicas eficazes neste período.
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Em escala de 1, que significa muito baixa, a 5, que significa muito alta, a média para utilizar o mesmo instrumento de 2020 foi de 3,45. Um total de 8% dos analistas consideraram baixa a probabilidade disso de fato acontecer.
O levantamento mostrou ainda que 85% dos pesquisadores consideram que é alta a probabilidade do teto de gastos não ser cumprido ou de ser flexibilizado. Outros 8% consideram baixa essa probabilidade.