Decisão final sobre a volta do Auxílio Emergencial deverá sair essa semana
E a “novela” sobre a volta do Auxílio Emergencial está perto de chegar ao fim. Isso pois, o governo federal acabou cedendo à pressão dos parlamentares e população diante do atual cenário de pandemia. A volta do Auxílio Emergencial deverá viabilizar mais quatro parcelas aos seus beneficiários.
A nova fase do benefício prevê cotas oscilando entre 175 a 350 reais, isso dependerá do perfil de casa brasileiro. O valor mais alto deverá ser destinado às mães de família, enquanto a maioria dos beneficiários irão receber 250 mensais.
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Segundo o jornal Estadão, o governo irá querer que a nova rodada do Auxílio Emergencial contemple apenas brasileiros que já estavam recebendo o benefício no ano anterior, assim, não permitindo novo cadastro para atender quem também foi prejudicado diretamente pela pandemia em um período mais recente, o que vem apavorando alguns brasileiros que ficaram desempregados após o fim do cadastro para o Auxílio Emergencial no ano passado.
A postura do governo diante do tema vem despertando críticas de organizações da sociedade civil, que classificam como urgente a abertura de um novo prazo para solicitações do benefício. Atualmente Bolsonaro trabalha com um limite de 44 bilhões para novas parcelas do programa, proposta inclusive já aprovada no Senado, porém, as organizações querem ampliar as cifras.
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Os questionamentos surgiram antes da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) ser aprovada de forma definitiva. O texto que abre caminho para a prorrogação pela segunda vez do Auxílio Emergencial ainda depende do aval da Câmara dos Deputados, também em dois turnos de votação. Se espera que a votação seja iniciada nesta próxima terça (09).
Ano passado, vale dizer, o Auxílio Emergencial contemplou cerca de 68 milhões de brasileiros. Para a nova fase, o Ministério da Cidadania promoverá um “pente fino” do índice de beneficiários, mais de 20 milhões devem ficar de fora.
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