Decisão final sobre a volta do Auxílio Emergencial deverá ser tomada ainda esta semana
A volta do Auxílio Emergencial está próxima de ser concretizada pelo governo. Nesta segunda (08), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a nova rodada de pagamentos do benefício vai contemplar valores variando entre 175 e 375 reais, dependendo do perfil de cada família beneficiada com o programa.
Paulo Guedes também citou o valor médio das novas parcelas do programa que será de 250 reais. O discurso do ministro vai de encontro com o que foi falado por Bolsonaro e os presidentes da Câmara e Senado na última semana.
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A PEC emergencial tem como objetivo viabilizar a volta do Auxílio Emergencial que foi aprovado semana passada em dois turnos no Senado, mas que ainda deverá passar pela Câmara dos Deputados. Segundo o presidente da Casa, Arthur Lira, a expectativa é aprovar o texto na próxima quarta-feira, caso haja consenso.
“Esse é um valor médio [R$ 250], porque, se for uma família monoparental, dirigida por uma mulher, aí já é R$ 375. Se tiver um homem sozinho, já é R$ 175. Se for o casal, os dois, ai já são R$ 250”, disse Guedes, explicando que esta definição acerca de valores e detalhes ficará a cargo do Ministério da Cidadania.
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Paulo Guedes ainda falou que para reduzir o cenário de pobreza no Brasil é necessário colocar o dinheiro onde estão os mais pobres e não nos intermediários.
O texto aprovado pelo Senado fixou um limite de utilizar até 144 bilhões para custear a nova fase do Auxílio. O limite não determina se o programa custará exatamente estas cifras, mas este é o teto de recurso para as novas cotas. Os beneficiários vão receber quatro novas parcelas do Auxílio.
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Ano passado, o governo pagou nove parcelas do benefício. As cinco primeiras foram de 600, o dobro foi dado as mães solteiras, e mais quatro de 300, cota também dobrada para as mães solteiras.
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Diferente do ano passado, o número de beneficiários atendidos na nova fase deverá ser reduzido de forma expressiva, com o quantitativo caindo para a faixa de 40 milhões de brasileiros.