Jornal Nacional paralisa país com notícia alarmante envolvendo um dos produtos mais queridinhos entre os jovens e uma ordem severa da ANVISA devido às consequências trágicas do consumo
Em edição do Jornal Nacional, que foi ao ar na última segunda-feira (19), na Globo, o país foi paralisado com uma notícia alarmante envolvendo um dos produtos mais queridinhos e amados, principalmente entre os mais jovens.
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Além da proibição, o JN também destacou — em meio à reportagem — uma consequência ainda mais grave e severa para empresas que insistirem em comercializar o produto, mesmo sendo explicitamente proibido pela ANVISA.
Estamos falando dos famigerados cigarros eletrônicos, ou popularmente chamados de vapes.
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Sendo assim, a equipe do TV Foco, baseada em informações divulgadas pela matéria exibida, separou e detalhou os principais pontos da matéria como:
- Os motivos reais por trás da proibição;
- Os riscos do consumo do produto.
CNPJ s cancelados
Pois é, apesar da proibição clara, muitas empresas ainda continuam comercializando os cigarros eletrônicos e sem nenhum tipo de pudor.
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Diante disso, a Receita Federal passou a cancelar os registros fiscais de empresas que praticam essa venda ilegal no Brasil.
Tal medida visa endurecer ainda mais o combate à venda desses dispositivos proibidos pela ANVISA.
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Com a suspensão do CNPJ, as empresas ficam impossibilitadas de:
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- Emitir notas fiscais, movimentar contas bancárias;
- Fornecer produtos ao setor público;
- Obter empréstimos.
Isso porque apesar dessa proibição estar em vigor há 15 anos, os cigarros eletrônicos continuam a circular livremente no comércio popular.
Em Cuiabá, por exemplo, a reportagem da TV Centro América constatou a venda desses dispositivos em seis pontos diferentes.
Em uma das bancas a comerciante explica o produto sem nenhum tipo de constrangimento ou receio: “Esse aqui é de uva com gelo e misturado… Esse é tipo menta” — Disse ela.
Os preços variavam entre R$ 110 e R$ 160, dependendo do modelo e capacidade. Já em outra banca, a dona tentou convencer a compra, afirmando a alta procura:
“A partir de R$ 120. São esses aqui. E eu vou mostrar esses, tá? Esse volta. Posso vender, você saiu daqui. Não tem como segurar”.
De janeiro a setembro de 2024, a Receita Federal já apreendeu cerca de 2 milhões desses dispositivos, evidenciando a dimensão do mercado clandestino.
Riscos severos à saúde:
Especialistas alertam para os graves riscos à saúde. Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia, além da dependência causada pela nicotina, os cigarros eletrônicos contêm mais de 2 mil substâncias químicas nocivas, capazes de provocar doenças graves como câncer, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e lesões pulmonares.
“Podemos observar a formação de coágulos no cérebro, ocasionando AVC, além de outras lesões no coração e pulmões. Já existem casos específicos de danos pulmonares relacionados ao uso do cigarro eletrônico”.
Relatos:
Na mesma reportagem, o jovem Yan, de 20 anos, compartilhou sua experiência após sofrer uma parada cardiorrespiratória causada pelo uso contínuo de cigarros eletrônicos:
“Eu estava tentando respirar, mas não saía ar… Estava tendo, em conjunto, um AVC” — Relatou ele que passou quatro meses em reabilitação após o incidente:
“A lição que falo para as pessoas é que é para parar de usar esse negócio. Esse negócio é muito, muito perigoso.”
Por que o cigarro eletrônico é tão nocivo?
Os cigarros eletrônicos são falsamente promovidos como uma alternativa menos prejudicial ao cigarro tradicional.
Porém, estudos mostram que os vapores gerados por esses dispositivos contêm substâncias tóxicas como formaldeído, acetaldeído e metais pesados, além da própria nicotina.
Além disso, a falsa sensação de segurança incentiva o uso entre jovens, que ignoram muitas vezes os riscos de dependência e complicações graves, como as mencionadas na matéria do JN.
Sendo assim, a proibição da ANVISA e as novas ações da Receita Federal são passos importantes para combater a disseminação desse produto perigoso, mas a conscientização da população ainda é a principal arma na luta contra os malefícios do cigarro eletrônico.
Mas, se você quer saber mais informações sobre as proibições da ANVISA, clique aqui*
Considerações finais:
O Jornal Nacional denunciou a venda ilegal de cigarros eletrônicos no Brasil, apesar da proibição da ANVISA.
A reportagem destacou os graves riscos à saúde causados pelo uso desses produtos, incluindo casos de AVC em jovens.
Por fim, a Receita Federal está intensificando a fiscalização e cancelando os CNPJ s de empresas que comercializam ilegalmente esses dispositivos.