Tudo sobre três proibições da Anvisa arrancando azeite, carne e leite populares de todos os mercados
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é um dos principais órgãos do Brasil que atua em nosso país garantindo a segurança, qualidade e eficácia de uma gama de produtos e serviços do dia a dia. Por meio da fiscalização, decretos e outra gama de atividades, o órgão cumpre sua missão de proteger os consumidores.
Assim, a Anvisa se trata de um dos principais órgãos do Brasil, que tem como principal finalidade institucional promover a proteção da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária.
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Diante disso, com direito a azeite, carne e leite, vocês irão conferir nesta quarta-feira (9), tudo sobre 3 proibições da ANVISA em 2024 que acabaram arrancando produtos populares dos mercados.
AZEITE
A saber, o azeite de oliva extra virgem é visto como um dos óleos mais saudáveis para o corpo humano. Extraído da azeitona, seu consumo é feito há muitos séculos, o azeite é utilizado para aliviar dores e até tratar feridas em períodos de guerra.
Assim, dada a sua importância, é mais que natural que ele esteja presente em praticamente todas as casas e restaurantes.
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A salientar, no mercado há uma infinidade de marcas que rapidamente ganharam o coração de milhares de consumidores, não apenas no Brasil como no mundo todo. Contudo, duas marcas em questão acabaram sendo autuadas pela autarquia.
De acordo com informações do portal O Globo, a Anvisa proibiu a venda dos azeites de oliva extra virgem 0,5% de acidez das marcas Serrano e Cordilheira no Brasil.
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Diante disso, todos os lotes das duas marcas tiveram a comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso proibidos no país. Além disso, a autarquia determinou a apreensão de unidades à venda.
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Assim, é importante destacar o motivo pelo qual se deu tais proibições. Segundo a Anvisa, os produtos trazidos e distribuídos em território brasileiro por “estabelecimentos desconhecidos”, o que infringe a legislação do país.
Então, a medida publicada no Diário Oficial da União (DOU) na terça-feira, dia 24 de setembro de 2024. Assim, até o presente momento não encontramos encontrados posicionamentos das marcas a respeito do assunto. Contudo, ressaltamos que o espaço no TVFOCO está aberto caso desejem.
Concluímos, que sobre as marcas, a Serrano tem azeite produzido a partir de um blend de olivas colhidas em seu melhor ponto de maturação. Ou seja, é uma marca bastante usada e querida pelas donas de casa. Apesar da proibição, não podemos deixar de ressaltar o seu valor.
O azeite Olivas Cordilheira é produzido em uma pequena propriedade da Família Boek – Silva, em Encruzilhada do Sul, município inserido no paralelo 30º. Ideal para ser consumido com massas, sopas, peixes, frutos do mar e outras variedades de carnes. Assim, é outra marca bastante amada.
CARNE
No dia 26 de setembro de 2024, a ANVISA, por meio da RESOLUÇÃO Nº 3.531, determinou o recolhimento de um lote de uma linha de carnes da empresa Best Beef, produzida pela Frigorífico Silva Indústria e Comércio Ltda.
Essa medida acabou sendo tomada após a própria empresa comunicar à autarquia que os resultados de análises microbiológicas dos produtos indicaram a presença das bactérias Clostridium perfringens e Escherichia coli.
O lote atingido é do produto : MIUDOS RESFRIADO DE BOVINO RUMEN MONDONGO MARCA BEST BEEF , com a data de fabricação: 09/09/2024.
Perigos da Clostridium e Escherichia coli:
De acordo com o portal Blog Neoprescta, a contaminação por Escherichia coli pode provocar doenças, como:
- Infecções urinárias;
- Diarreia;
- Colite hemorrágica;
- Síndrome hemolítico-urêmica.
Já a Clostridium pode causar vários dias de diarreia e desconforto abdominal, mas na medida em que os organismos se multiplicam no intestino, os sintomas podem aumentar até:
- Diarreia por 15 vezes por dia. Febre
- Sangue nas fezes.
Posicionamento:
VALE DEIXAR BEM CLARO QUE TAL proibição afetou SOMENTE o lote mencionado, sendo assim, a marca continua em plena atividade.
Suas redes oficiais contam com 38 mil seguidores, e através dela, a marca costuma postar as últimas novidades do mercado.
Inclusive, apesar de não encontrarmos nenhuma manifestação por parte da empresa a respeito do ocorrido, uma das suas publicações, através das suas redes sociais, deixa claro que a marca se preocupa com a qualidade do produto e se compromete a servir sempre o melhor para a mesa dos brasileiros.
Além disso, o recolhimento foi nos moldes voluntários, ou seja, a própria empresa notificou a autarquia, o que demonstra a preocupação real da mesma quanto à segurança da sua marca e o que produz.
LEITE
A Anvisa anunciou, também neste ano de 2024, a proibição da comercialização de alguns lotes da fórmula infantil em pó Nutramigen LGG. Porém, ela pertence à marca Enfamil, fabricada pela empresa Reckitt/Mead Johnson Nutrition, dos Estados Unidos. A medida é preventiva, uma vez que não acabou sendo identificada a exportação dos lotes para o Brasil.
A decisão da Anvisa acabou sendo baseada no comunicado emitido pela agência sanitária norte-americana (Food and Drug Administration – FDA). Que anunciou o recolhimento voluntário de lotes do produto nos Estados Unidos, devido à possível contaminação da fórmula em pó pela bactéria Cronobacter sakazakii.
LOTES
Os lotes afetados, com códigos de barras 300871239418 ou 300871239456 e prazo de validade até 01/01/2025, são: ZL3FHG, ZL3FMH, ZL3FPE, ZL3FQD, ZL3FRW e ZL3FX. Embora não tenham sido exportados para o Brasil, a Anvisa optou pela medida preventiva de proibição de comercialização.
Além disso, a Anvisa ressalta que, até o momento, não foram identificados casos de infecções relacionados ao consumo desses lotes do produto. Isso, com base nas informações fornecidas pela FDA e pela Reckitt/Mead Johnson Nutrition.
Por fim, é importante falar também que não foram encontrados posicionamentos da marca a respeito do assunto. Contudo, o espaço no TVFOCO segue aberto para tal.
Quais produtos precisam da aprovação do órgão regulador no Brasil?
Segundo informações do site “licempre.com”, o registro na Anvisa é obrigatório para as empresas que fabricam e importam produtos alimentícios, farmacêuticos, correlatos, saneantes e cosméticos, devendo ser sempre analisados e passados por uma perícia especializada do órgão para receberem aprovação.