Azeite e outros gigantes é banido pela ANVISA e fábrica é lacrada no RJ
Azeite que aterroriza a famosa marca Gallo e outros gigantes do setor é banido e tem fábrica lacrada no Rio de Janeiro, após decreto urgente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), com risco de morte.
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Portanto, de acordo com o portal CNN Brasil, nesta última quinta-feira (7), uma fábrica clandestina de azeite de oliva foi interditada pela Polícia Civil, no município de Saquarema, região dos Lagos do Rio de Janeiro.
Segundo a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), numa ação conjunta com o Ministério da Agricultura e Pecuária foi identificado que a empresa importava azeite de oliva regularmente, mas adulterava o produto, adicionando outros tipos de óleo, como o de cozinha, a fim de multiplicar a quantidade de material.
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Com o azeite adulterado na fábrica clandestina, era feito um novo envase e rotulagem. O material, então, era distribuído para estabelecimentos varejistas do RJ e de outros estados, como se fosse azeite extra virgem importado.
Durante a operação, batizada de Getsêmani, foram apreendidos milhares de litros de azeite extra virgem, óleo de soja, garrafas, tampas, rótulos falsos, tonéis, equipamentos industriais para a realização da fraude e demais materiais utilizados para envasamento.
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O material apreendido será encaminhado para perícia antes de ser destruído. O proprietário e o químico responsável pelo local foram presos por crime contra as relação de consumo.
Outra operação da apreensão de duas mil garrafas de azeite com suspeita de falsificação em supermercados da Grande Vitória deixou os consumidores preocupados. Durante a operação da Polícia Civil e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foram identificados três supermercados de Vitória e de Vila Velha com marcas de extravirgem irregulares.
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Segundo especialistas, o consumo de azeite ilegal e feito de forma irregular é nocivo à saúde, podendo causar intoxicação e até mesmo levar à morte:
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“O problema do azeite falsificado, ou adulterado, é que utilizam na produção outro tipo de óleo, mais em conta, para baratear o produto. Não se sabe o tipo de óleo, sua origem, qualidade, como foi extraído, se foi feito de maneira caseira. É um perigo enorme”, ressaltou o doutor em Ciências dos Alimentos, Rodrigo Scherer.
Porque o azeite está sendo falsificado?
De acordo com a Folha de S.Paulo, no Brasil, o segundo maior mercado consumidor de azeite do mundo, a menor oferta de azeite de oliva no mercado mundial aumentou em 30% o preço do produto nos últimos 12 meses. O problema aumenta a preocupação com fraudadores.
Para o azeite, a fraude mais comum é a diluição do azeite extra virgem em algum outro tipo de óleo de menor valor, sendo utilizado comumente o óleo de soja, por conta de seu sabor mais neutro, às vezes com emprego de corantes e aromatizantes para que se assemelhe ao produto final.