Bacci: ele terá que construir a própria história
06/04/2015 às 21h05
Bacci: ele terá que construir a própria história O menino de ouro está de volta na Record? Errado. O título já não lhe cabe mais. Pelo menos é essa a interpretação que se tem da fala do jornalista e apresentador Marcelo Rezende, no seu reencontro com Luiz Bacci, na última quarta-feira, no programa do Gugu. Rezende, responsável por assim apelidar o jovem apresentador ainda quando ele estreou na Record, disse que não mais trataria Bacci de “menino de ouro”.
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Será que Bacci evoluiu? Cresceu? Amadureceu? As interpretações podem ser inúmeras, mas há de se entender que Rezende, também tido como protetor de Bacci, não mais passará a mão em sua cabeça. Foi um recado bem dado. Há 10 meses Luiz Bacci trocou a boa audiência que tinha na hora do almoço, com o Balanço Geral, pela promessa de dois programas na Band é um salário de R$ 300 mil. O que não aconteceu. O Tá Na Tela só lhe gerou dores de cabeça. De críticas pelo conteúdo repetitivo, massante e sensacionalista, até birra de Luiz Datena, que vinha na sequência com seu Brasil Urgente e reclamava da semelhança de assuntos. Fim do “Tá Na Tela” é uma nova tentativa se deu ao colocá-lo no Café com Jornal, o matutino da emissora. Não pegou. Chamado na direção da TV, próximo aos dias em que a emissora dispensou também outros profissionais, o contrato foi rescindido. Na mesma semana, sua antiga casa lhe abriu as portas. Por menos do que recebia antes, cerca de R$ 50 mil, ante o dobro que recebia na primeira passagem pela Barra Funda. Agora, está no horário da manhã, compete direto com os “Bom Dia’s” da Globo e a ótima fase que o SBT enfrenta. Aos sábados ainda vai substituir seu “ex-padrinho” no comando do Cidade Alerta.
Nessas e outras, desbancou Fabíola Gadelha, que apesar de não ter correspondido à audiência esperada nas manhãs da emissora, continua como querida de Marcelo Rezende. E dizem, nos bastidores, que outras mudanças surgirão. Se a Record fez certo em aceitá-lo de volta, não sabemos. Ninguém sabe. Só o tempo dirá. Mas a leitura que fica, até com a força das palavras de Rezende, ele terá que caminhar com as próprias pernas, fazer a própria história. Que o menino, ops! rapaz, é bom, ninguém duvida.
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Por vezes caricato, forçando trejeitos que lembram Silvio Santos, ou querendo parecer adulto demais, controverso à carinha de bom moço, mas também rápido das respostas e carismático, ele pode ser de ouro, prata, bronze ou até de lata… Mas agora, que tenha brilho próprio.
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Textos escrito pelo leitor Rafael Fernando de Faria
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Autor(a):
Aaron Tura
Eu sou Aaron Tura, publicitário e jornalista, formato na universidade nas Faculdades Integradas Rio Branco. Atuo no mercado de TV desde 2010 sendo um grande admirador da área de atuação de TV e Famosos, com experiência em portal de notícias e na TV. Posso ser encontrado por em minha rede social @aarontura no Instagram