Bacci: ele terá que construir a própria história O menino de ouro está de volta na Record? Errado. O título já não lhe cabe mais. Pelo menos é essa a interpretação que se tem da fala do jornalista e apresentador Marcelo Rezende, no seu reencontro com Luiz Bacci, na última quarta-feira, no programa do Gugu. Rezende, responsável por assim apelidar o jovem apresentador ainda quando ele estreou na Record, disse que não mais trataria Bacci de “menino de ouro”.
Será que Bacci evoluiu? Cresceu? Amadureceu? As interpretações podem ser inúmeras, mas há de se entender que Rezende, também tido como protetor de Bacci, não mais passará a mão em sua cabeça. Foi um recado bem dado. Há 10 meses Luiz Bacci trocou a boa audiência que tinha na hora do almoço, com o Balanço Geral, pela promessa de dois programas na Band é um salário de R$ 300 mil. O que não aconteceu. O Tá Na Tela só lhe gerou dores de cabeça. De críticas pelo conteúdo repetitivo, massante e sensacionalista, até birra de Luiz Datena, que vinha na sequência com seu Brasil Urgente e reclamava da semelhança de assuntos. Fim do “Tá Na Tela” é uma nova tentativa se deu ao colocá-lo no Café com Jornal, o matutino da emissora. Não pegou. Chamado na direção da TV, próximo aos dias em que a emissora dispensou também outros profissionais, o contrato foi rescindido. Na mesma semana, sua antiga casa lhe abriu as portas. Por menos do que recebia antes, cerca de R$ 50 mil, ante o dobro que recebia na primeira passagem pela Barra Funda. Agora, está no horário da manhã, compete direto com os “Bom Dia’s” da Globo e a ótima fase que o SBT enfrenta. Aos sábados ainda vai substituir seu “ex-padrinho” no comando do Cidade Alerta.
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Nessas e outras, desbancou Fabíola Gadelha, que apesar de não ter correspondido à audiência esperada nas manhãs da emissora, continua como querida de Marcelo Rezende. E dizem, nos bastidores, que outras mudanças surgirão. Se a Record fez certo em aceitá-lo de volta, não sabemos. Ninguém sabe. Só o tempo dirá. Mas a leitura que fica, até com a força das palavras de Rezende, ele terá que caminhar com as próprias pernas, fazer a própria história. Que o menino, ops! rapaz, é bom, ninguém duvida.
Por vezes caricato, forçando trejeitos que lembram Silvio Santos, ou querendo parecer adulto demais, controverso à carinha de bom moço, mas também rápido das respostas e carismático, ele pode ser de ouro, prata, bronze ou até de lata… Mas agora, que tenha brilho próprio.
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Textos escrito pelo leitor Rafael Fernando de Faria
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