Bacci paralisa Cidade Alerta e perde o chão ao confirmar perda na Record
O âncora Luiz Bacci paralisou o programa Cidade Alerta às pressas nesta última segunda-feira (19) e perdeu o chão ao confirmar morte de vítima de 29 anos, em Lorena, cidade de São Paulo.
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“Uma mãe encontrou a filha sem vida dentro do próprio quarto”, iniciou Bacci a reportagem. De acordo com informações do telejornal, a técnica de enfermagem, Ela Mariel Aquino Fortes, foi encontrada morta por sua mãe, com sinais de espancamento no último sábado (16).
O caso ocorreu na madrugada do dia 16, na rua Conselheiro Rodrigues Alves, região central de Lorena. O corpo de Elda foi achado em uma edícula no fundo da casa onde a família morava. A mulher tinha várias lesões no rosto, sinais de asfixia de possíveis golpes e seu pescoço estava quebrado.
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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte no local. Ela deixou dois filhos. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exames de necropsia. O enterro aconteceu no domingo (17).
No BO, a mãe da vítima apontou suspeita de autoria de um ex-companheiro de Elda, Luiz Guilherme Costa de Oliveira, mas afirmou não ter visto o rapaz entrar ou sair do local, além de não ter escutado ou notado nada estranho durante a madrugada e a manhã.
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Horas antes do crime, a técnica em enfermagem havia saído com amigas e o homem a perseguiu. Ela havia relatado no registro que ele a ameaçou de morte caso continuasse saindo. Além disso, a vítima já tinha uma medida protetiva de urgência contra o suspeito, após registrar um boletim por ameaça, violência doméstica e perseguição.
Atualizações recentes do portal G1, afirma que o tribunal de Justiça de São Paulo decretou a prisão de Luiz Guilherme, que está sendo investigado pelo assassinato da ex-namorada. O mesmo está foragido. A Polícia Civil informou que trata o caso como feminicídio e que o jovem é o principal suspeito.
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Qual é a pena para feminicídio no Brasil?
A pena de feminicídio no país é de 12 anos em regime fechado. No entanto, em novembro de 2023, a Comissão de Segurança Pública (CSP) aprovou um projeto de lei que endurece as penas para o crime de feminicídio, segundo o portal Agência Senado. Desse modo, o tempo mínimo de reclusão sobe de 12 para 20 anos, com o máximo de 30 anos em regime fechado.
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Além disso, o projeto torna mais rígida a progressão da pena e anula a saída temporária de condenados. Vale ressaltar que o projeto define o feminicídio como o ato de matar uma mulher por razões que envolvam a violência doméstica e familiar, o menosprezo ou a discriminação à condição feminina.