Alerta: Bancários protestam fortemente contra onda de fechamentos do Bradesco

Fechamentos consecutivos em apenas 30 dias

Só o Bradesco fechou cinco agências na região: três em Londrina, uma em Uraí e uma em Cambé. Além da diminuição da qualidade do atendimento ao cliente, afinal, menos mão de obras significa mais filas e demora no atendimento.

O Presidente do Sindicato, Felipe de Albuquerque Pacheco, afirmou que com esse fechamento as agências ficam unificadas e os cargos se sobrepõe:

“Uma agência que tem quatro caixas, quando fecha e se une à outra, não vai ficar com oito caixas. Nenhuma agência trabalha com dois gerentes gerais. Essas pessoas vão ser demitidas” – Frisou ele

Felipe afirma que as demissões só não aconteceram ainda porque os bancos estão evitando possíveis comentários negativos que as demissões em massa provocam, mas a dispensa dos funcionários deverá ocorrer de forma gradual.

Direção do Sindicato dos Bancários de Londrina (Foto Reprodução/Internet)

Como está a situação do Bradesco x funcionários?

Ainda segundo o Presidente do Sindicato, o Banco Bradesco disse em mesa de negociação, que não dá garantia de emprego. Sendo assim não é de se espantar que o clima dentro da agência, com vários profissionais trabalhando sabendo que estão disputando a mesma vaga, não esteja o dos melhores.

Ele ainda deixou claro que tal situação acaba impactando na saúde emocional e física desses funcionários, entre outras coisas que podem desencadear…

Outro fator que influencia nessa questão é a unificação das agências feitas pelo Bradesco e o Itaú. Ele afirma que as agências aproveitaram a situação emergencial em que ficamos durante a pandemia da Covid-19, uma das mais desastrosas da nossa história, para enxugar sua rede de atendimento.

Fora isso, ele ainda frisou a importância de manter funcionários mesmo tendo a opção do caixa eletônico:

“Eles querem forçar os clientes a usarem os caixas eletrônicos e que paguem tudo pelo aplicativo, mas isso é uma opção que o cliente tem que fazer, não ser forçado porque precariza o atendimento e acaba com o nosso trabalho”