Banco Central antecipa reviravolta
Afinal, estamos apenas na metade do ano e ainda muita coisa pode acontecer em 2023. Sendo assim, o Banco Central antecipou uma reviravolta através do mais recente Relatório Focus.
Publicado na última segunda-feira (10), o relatório aponta uma reação positiva na economia do país. Isso porque a população estava esperando mudanças, principalmente pelo fato da troca de Governo que aconteceu em 2023.
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Com a saída de Bolsonaro e a entrada de Lula, a população estava ansiosa por uma cenário econômico positivo. De acordo com o relatório, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medidor oficial da inflação, destaca para uma projeção de 4,95%.
Este índice trata-se da oitava diminuição consecutiva, em comparação com a previsão da semana precedente que era de 4,98%. Para quem não sabe, os preços das coisas no Brasil ocorre de acordo com a inflação.
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Esse termo econômico controla os preços e é fundamental para o poder de compra da moeda no país. A notícia é excelente para os brasileiros conforme estimativa do Banco Central, visto que a instituição declarou uma deflação, que é o processo inverso da inflação.
Com a deflação, o preços dos produtos ficam mais baratos, a população consegue economizar mais e aumenta o seu poder de compra, fazendo o dinheiro ‘sobrar’. Dessa forma, é possível investir ou adquirir novos bens e serviços, movimentando positivamente a economia do país.
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Estimativas de inflação (Foto: Reprodução / Internet)
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QUAIS SÃO OS RISCOS?
Porém, caso a deflação seja desenfreada, sendo feita apenas para angariar vendas, isso pode levar à falência de empresas e aumento do desemprego.
O Banco Central entra em uma espécie de fiscalização para confirmar a integridade das informações. O IBGE se torna responsável pelo cálculo do índice, onde em 2023 a expectativa é de um crescimento de 2,19%, mantendo a projeção da semana anterior.
Quanto à taxa básica de juros da economia, a Selic, a projeção para o fim de 2023 se mantêm em 12% ao ano. Ela é de extrema importância, sendo a taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de política monetária usado pelo Banco Central do Brasil para controle da inflação.
