Comunicado geral foi feito aos clientes das instituições e revelou encerramento de antigas dinâmicas de transferências no Brasil
Em fevereiro deste ano, as companhias bancárias receberam aval do Banco Central para encerrarem dois importantes serviços oferecidos aos clientes. O Itaú deu pontapé inicial, mas, logo na sequência, os outros concorrentes também deram fim às atividades.
Para quem não acompanhou, as empresas acabaram com as transações por meio do Documento de Ordem de Crédito, o DOC. Em seguida, veio o desfecho da Transferência Especial de Crédito, a TEC – modalidade exclusiva às empresas para pagar benefícios aos funcionários.
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De acordo com Isaac Sidney, presidente da Febraban, a substituição pelo Pix fez com que o DOC caísse em desuso. Em nota à CNN Brasil, o representante declarou que, ainda no primeiro ano de lançamento, em 2020, o novato disparou em relação ao antecessor.
Isso, claro, foi notado nos índices. “Com o surgimento do Pix e a alta movimentação bancária com menores taxas, tanto a TEC, quanto o DOC, deixaram de ser a primeira opção dos clientes, que têm dado preferência ao PIX, por ser gratuito e instantâneo”, afirmou Isaac.
Em sua longa trajetória, o DOC, lançado em 1985, passou por cinco moedas e foi do cruzeiro ao real. Porém, agora, diante de tanta mudança, ele faz parte do passado. “Os bancos estão constantemente avaliando a modernização e atualização de todos os meios de pagamentos”, destacou.
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Surpreendentemente, no mês de julho deste ano, segundo o Banco Central, as transações bateram um recorde de 224,2 milhões de operações realizadas em um único dia. Para pessoas físicas, como foi revelado, as transferências continuarão sem cobranças extras, apesar das especulações.
Afinal, o que aconteceu?
- Em resumo, as instituições bancárias deram fim às transferências via DOC e TEC no Brasil;
- O encerramento ficou marcado para o dia 29 de fevereiro, com ciência do Banco Central;
- A medida ocorreu devido ao crescimento do Pix, que disparou entre os correntistas no país.
Conclusão
Vale ressaltar que o Banco Central faz parte do Conselho Monetário Nacional e tem como função administrar as funções bancárias no país. Apesar de exercer responsabilidades públicas e manter vínculo com o Ministério da Economia, eles mantêm as próprias decisões.
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