Banco Central confirma fim de serviço crucial do Itaú, Caixa, Santander e outros bancos em 2024 após 39 anos de atuação
Após quase quatro décadas de funcionamento, um serviço essencial oferecido por grandes bancos como Itaú, Caixa Econômica, Santander, entre outros, chegou ao fim em 2024.
O Banco Central comunicou a decisão, que representa um marco significativo para o setor financeiro e gera expectativa sobre os impactos que essa mudança trará para os consumidores e o mercado bancário em geral.
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O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em finanças e das informações do Banco Central, detalha agora o fim do DOC.
Fim do DOC
- O Documento de Ordem de Crédito (DOC) foi criado em 1985 pelo Banco Central do Brasil.
- O DOC permitia transferências entre contas de bancos diferentes, com limite de R$ 4.999,99.
- As transações realizadas até as 22h eram concluídas no dia seguinte, e após esse horário, no próximo dia útil.
- O DOC foi uma das primeiras formas de transferência bancária eletrônica no Brasil.
- Com o tempo, o DOC foi substituído por métodos de transferência mais rápidos e eficientes.
Chegada do PIX
Em 2020, o Banco Central lançou o PIX, um sistema de pagamentos instantâneos que revolucionou as transações financeiras no país.
Com o PIX, os usuários podem realizar transferências e pagamentos em tempo real, 24 horas por dia, sete dias por semana, sem custos adicionais.
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Essa inovação levou a uma queda significativa no uso do DOC, que já não atendia às expectativas de rapidez e conveniência dos consumidores.
Fim do serviço
Em fevereiro de 2024, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou o fim definitivo do DOC e da Transferência Especial de Crédito (TEC).
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Desde o dia 15 de janeiro de 2024, os bancos deixaram de oferecer a possibilidade de envio e agendamento de DOCs.
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Além disso, o sistema de processamento do DOC encerrou após 29 de fevereiro de 2024, e as operações agendadas até essa data concluíram normalmente.
A decisão de descontinuar o DOC e a TEC reflete a preferência dos brasileiros por métodos de pagamento mais ágeis e sem custos.
O PIX, por exemplo, registrou 41,8 bilhões de transações em 2023, movimentando R$ 17,18 trilhões, um aumento de 57,8% em relação ao ano anterior.
Alternativas
Com o fim do DOC, os consumidores passaram a contar com alternativas mais eficientes para suas transações financeiras.
A Transferência Eletrônica Disponível (TED) continua disponível para valores superiores a R$ 5 mil, com compensação no mesmo dia se realizada até as 17h.
No entanto, o PIX se destaca como a opção mais popular, oferecendo transferências instantâneas e gratuitas, independentemente do valor.
A transição para o PIX trouxe benefícios significativos para os usuários, como a eliminação de tarifas e a possibilidade de realizar transações a qualquer hora e dia.
Além disso, o PIX ampliou a inclusão financeira, permitindo que uma parcela maior da população tenha acesso a serviços bancários digitais.
O Banco Central vai lançar uma moeda digital?
Sim, o Banco Central do Brasil desenvolve uma moeda digital chamada Drex, com previsão de lançamento até o final de 2024.
O Drex funcionará como uma versão digital do real, permitindo transações seguras e eficientes por meio de carteiras virtuais em bancos e outras instituições financeiras.
Ao contrário das criptomoedas, o Drex não terá variação de preço, pois será lastreado pelo governo brasileiro. Além disso, o objetivo é modernizar o sistema financeiro, reduzindo custos operacionais e promovendo a inclusão financeira.
CONCLUSÃO
Em conclusão, o fim do DOC representa uma evolução natural do sistema financeiro brasileiro, alinhando-se às demandas por soluções mais rápidas, seguras e acessíveis.
Por fim, a adoção do PIX consolidou-se como a principal forma de pagamento no país, refletindo a modernização e a eficiência do setor bancário nacional.