O Banco Central (BC) é o guardião dos valores do país. Trata-se de uma autarquia de natureza especial, cuja função é gerir a política econômica, ou seja, garantir a estabilidade e o poder de compra da moeda e do sistema financeiro como um todo
Com o avanço da tecnologia o dinheiro em espécie está praticamente saindo de circulação e o Banco Central já está produzindo uma nova moeda que será capaz de substituir o real, após 30 anos e hoje iremos destacar todos os detalhes dessa mudança histórica.
Para quem não sabe, o Plano Real foi uma série de medidas econômicas implementadas em 1994, durante o governo de Itamar Franco, que tinham como principal intuito conter a hiperinflação. Bem antes do Plano Real, o Brasil já sofria com o aumento sistemático de preços. Desde então, com a mudança a inflação em tese foi controlada de acordo com informações do portal Info Money.
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O Banco Central está seguindo adiante com os testes para o lançamento da nova moeda digital brasileira, conhecida como Drex, onde se espera que ao longo de 2025, as preparações finais sejam concluídas e que ela seja acessível ao cidadão comum para testes.
Em entrevista ao Jornal da CBN, Fábio Araújo, Coordenador da Drex no Banco Central, essa segunda fase vai até meados de 2025, mas ainda sem uma data oficial. Antes de ser usado por todos, há necessidade do projeto se adaptar às leis brasileiras.
“É um marco da privacidade que precisa ser cumprido e é fundamental para ser liberado e ter credibilidade na população”, afirmou Fábio Araújo. Para aqueles que não sabem, a Drex é basicamente a versão digital do Real. Assim, ela deve ter o mesmo valor e a mesma aceitação que o Real em papel.
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A finalidade dessas opções monetárias seria acabar com a dependência do dólar nas negociações entre países que não usam a moeda americana. Vale destacar que a nova moeda, a Drex, será liberada durante o governo Lula, mas poderia ser lançada em qualquer outro, pois o mesmo não tem influência direta com a criação da mesma, sendo esse projeto de autonomia do próprio Banco Central, assim como foi com o PIX.
Quando o salário de alguém for creditado no banco, o mesmo será convertido em Drex, mas, no extrato, constará apenas que a pessoa tem reais na conta. Não existirá, portanto, um salário em reais físico e o equivalente em reais digitais. É fato que a maior parte do dinheiro já é virtual, pois cada vez menos, usamos cédulas.
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É O FIM DO DINHEIRO EM ESPÉCIE?
Os reais digitalizados parecem gêmeos siameses do Drex, mas têm fortes limitações. Se pudessem falar, não saberiam responder por que saíram da conta de alguém e caíram na de outra pessoa. Já a nova moeda saberá, pois carregará os chamados contratos inteligentes. Aliás, a expectativa é de que a nova moeda ajude a baratear os custos de operações e aumente a inclusão dos usuários como uma porta de entrada no novo mercado financeiro.
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Porém, não se trata do fim do dinheiro em espécie ou das moedas. Por enquanto, será apenas mais uma opção na vida dos consumidores brasileiros. “O real digital é uma expressão da moeda soberana brasileira, que está sendo desenvolvida para dar suporte a um ambiente seguro onde empreendedores possam inovar e onde os consumidores possam ter acesso às vantagens tecnológicas”, emitiu o Banco Central.
COMO TIRAR DÚVIDAS NO BANCO CENTRAL?
É comum que alguns correntistas tenham dúvidas de como entrar em contato com o Banco Central, seja para tirar alguma dúvida ou fazer uma reclamação.
De acordo com informações do portal oficial do órgão, o cidadão pode falar com a instituição através do “fale conosco”, pela internet, ou pelo número 145 das 8h às 20h para tirar suas dúvidas.