O Banco Central levantou processo depois que as instituições romperam com as regras legais; entenda casos de falência
Duas gigantes companhias financeiras foram pegas na malha fina do Banco Central. Após a falência de ambas as empresas, houve um novo alerta geral para o cenário de crédito no Brasil, que já vinha passando por crise.
O caso aconteceu em fevereiro deste ano, quando a autarquia exigiu o interrompimento da BRK Financeira e da PortoCred. As empresas enfrentavam dívidas bilionárias e diversos credores entraram com ações judiciais em busca do dinheiro.
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Na ocasião, o anúncio foi feito por Roberto Campos Neto, o presidente do Banco Central. Segundo o portal Investidor, do Estadão, a decisão foi tomada por causa das violações das duas companhias financeiras no funcionamento e risco aos envolvidos.
Internamente, como foi divulgado, a situação vinha causando desespero. Por isso, a melhor opção encontrada pelo Banco Central foi a liquidação extrajudicial, para a retirada, tanto da BRK Financeira, quanto da PortoCred, do Sistema Financeiro Nacional.
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Esse tipo de processo é levantado quando empresas apresentam altas dívidas e descumprem regras. Com isso, a entidade responsável consegue proteger alguns dos investidores, levantando o máximo de verba possível com o desmantelo da devedora.
Na época, de acordo com a publicação, a BRK Financeira tinha cerca de 42 mil credores elegíveis para pagamento de garantia, somando em torno de 1,7 bilhão de reais. Já a PortoCred, com 12 mil, devia 521 milhões. Os casos seguem em andamento.
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O que acontece em caso de falência?
O processo reúne os bens da empresa, do empresário e dos sócios em questão. A Justiça, então, decide o que deve ser liquidado para levantar verba e pagar as dívidas, seja com credores, fornecedores ou funcionários.