O Banco Central emitiu um comunicado com uma nova moeda para substituir o real como conhecemos após 30 anos
O Banco Central surpreendeu ao emitir um comunicado com uma nova moeda para substituir o real como conhecemos. Aliás, já está em processo de implementação, com a transição prevista para breve.
Trata-se da implementação da nova moeda digital, o Real Digital, ou, mais popularmente conhecido como DREX. Assim, visando facilitar diversos processos, com o valor sendo o mesmo do real como conhecemos.
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O DREX não é uma criptomoeda, mas sim de uma moeda digital, emitida e regulada pelo Banco Central, com seu valor sempre igual ao do real, não variando de acordo com a oferta e demanda do mercado.
Banco Central emite comunicado
Conforme apurado pelo TV FOCO, a partir de informações divulgadas pelo Banco Central, a nova moeda digital já se encontra na sua segunda fase de testes, e treze temas foram divulgados pelo Bacen.
Os assuntos foram escolhidos pelo Comitê Executivo de Gestão (CEG) da iniciativa a partir de 42 propostas recebidas. A seguir, veja quais os temas surgiram e os desenvolvedores:
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- Cessão de recebível: ABC e Inter
- Crédito colateralizado em CDB: BB, Bradesco e Itaú
- Crédito colateralizado em títulos públicos: ABBC, ABC e MB
- Financiamento de operações de comércio internacional (Trade Finance): Inter
- Otimização do mercado de câmbio: XP-Visa e NuBank
- Piscina de liquidez para negociação de títulos públicos: ABC, Inter e MB
- Transações com Cédula de Crédito Bancário (CCB): ABBC
- Transações com debêntures: B3, BTG e Santander
- Transações com ativos do agronegócio: TecBan, MB e XP-Visa
- Transações com créditos de descarbonização (CBIO): Santander
- Transações com automóveis: B3, BV e Santander
- Transações com imóveis: BB, Caixa e SFCoop
- Transações com ativos em redes públicas: MB
Conforme o Bacen, na segunda fase, testarão a implementação de serviços financeiros, disponibilizados por meio de contratos inteligentes, criados e geridos por terceiros participantes da plataforma.
Veja o que o coordenador do DREX disse
Fabio Araújo, Coordenador da Iniciativa do Drex e Consultor do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamento (Deban) do BC disse o seguinte ainda no final de setembro sobre o assunto:
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“Vamos avaliar os diferentes casos de uso, sempre levando em conta os requerimentos de privacidade exigidos pela legislação em vigor. Também iremos testar o uso de ativos não regulados pelo BC.”
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“Para isso, estamos trabalhando em conjunto com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Outros reguladores também demonstraram interesse em testes de operações com ativos de sua competência, de modo a ampliar a usabilidade da plataforma”, explicou.
Dessa forma, o Banco Central está aberto para receber novas candidaturas de entidades interessadas em participar do Piloto Drex. Os selecionados deverão testar a implementação de contratos inteligentes até o fim do primeiro semestre de 2025.
Considerações finais
A nova moeda promete uma série de vantagens, como a eficiência nas transações, facilitando diversos processos, além disso, terá muito mais segurança devido sua regulação no Bacen.
Assim, diversas análises vem sendo realizadas pelo BC, a fim de possuir uma segurança cibernética absurda para que o sistema possa ficar 100% resistente a ataques e falhas.
A segunda fase da implementação e testes da moeda já está em andamento. Conforme o BC as inscrições de candidatura de entidades interessadas em participar do Piloto Drex já estão abertas, se encerrando no dia 29/11.
Afinal, quais moedas o Brasil já teve?
Segundo o portal ‘Brasil Escola’, em “toda a sua história, o Brasil teve as seguintes moedas:
- “real português (1568-1833);
- real brasileiro (1833-1942);
- cruzeiro (1942-1967);
- cruzeiro novo (1967-1970);
- cruzeiro (1970-1986);
- cruzado (1986-1989);
- cruzado novo (1989-1990);
- cruzeiro (1990-1993);
- cruzeiro real (1993-1994);
- real (1994-vigente).”
Atualmente são produzidas pelo Banco Central cédulas de 2, 5, 10, 20, 50, 100 e 200 reais, além de moedas de 5, 10, 25, 50 centavos e 1 real.
Por fim, veja também mais uma notícia envolvendo o Drex, substituto digital do real, CLICANDO AQUI.