Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central fez comunicado decisivo
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, veio a público para trazer sua opinião sobre o fato dos aplicativos de bancos serem extintos sob a vigência do Open Finance, sistema de compartilhamento autorizado de dados entre instituições financeiras.
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Ele, que é o representante da autoridade monetária falou sobre o assunto nesta quinta-feira (7), mais precisamente durante o Evento Anual Drex 2023, promovido pelo próprio Banco Central.
Na ocasião, Roberto fez questão de enfatizar: “Outro dia dei uma declaração que criou um ruído. Eu não quis dizer que nenhum banco será prejudicado. O que eu quis dizer é que, se você [usuário] tem quatro ou cinco contas em bancos (diferentes), não faz sentido, em termos de comparabilidade e portabilidade, ter quatro ou cinco canais de entrada. Você vai puxar seus dados e escolher um lugar para comparar dados e produtos. Agora os bancos começam a competir por canal e principalidade [ser a preferência do usuário]”, confessou ele.
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Vale mencionar que anteriormente, em outro evento, dessa vez realizado em Chicago, Campos Neto afirmou que, nos próximos dois anos, não haveria mais aplicativos do Itaú, Bradesco ou Santander, e sim um agregador que, por meio do Open Finance, integraria “tudo nas suas contas”, como um espécie de resumão:
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“No Open Finance, estamos longe do ideal em termos de homogeneidade de dados, mas caminhamos para um marketplace de serviços financeiros”, disse o presidente do Banco Central.
Quando será criado o pix automático?
De acordo com um anúncio feito recentemente, o pix automático será criado daqui há mais ou menos 1 ano, mais precisamente em outubro de 2024.
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De acordo com o Banco Central o Pix Automático vai facilitar os pagamentos recorrentes, como de serviços públicos (água, luz, telefone), mensalidades (escola, faculdade, academia, condomínio), clubes de assinatura, portais de notícias, serviços de streaming e serviços financeiros (seguros, empréstimos etc.).