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Banco Central peita Lula com canetada e decisão nada boa chega a quem guarda na poupança Caixa, BB e mais
31/07/2024 às 21h53
BC peita Lula com canetada e decisão ruim chega na poupança dos bancos no Brasil
O Banco Central foi em busca de fazer uma canetada gigante, peitou Lula em decisão e notícia ruim chega a quem tem poupança dos principais bancos do Brasil como Caixa.
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Segundo o G1,Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reuniu nesta quarta-feira (31) e manteve a taxa básica de juros da economia estável em 10,50% ao ano, de acordo com a projeção do mercado financeiro.
A decisão do Copom sobre o patamar da taxa de juros acontece em meio à forte alta do dólar, que acumulou aumento, em 2024, de 15,9% até esta segunda-feira (29) – cotado a R$ 5,62. Segundo analistas, isso pode ser mais um fator relevante a pressionar a inflação.
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Juro mais alto, por sua vez, tende a inibir uma alta maior da moeda norte-americana. De maneira geral, a taxa de câmbio pode ter influência nos preços domésticos em diferentes frentes, como por meio da importação de produtos e insumos ou mesmo pela equiparação dos preços praticados no Brasil com o mercado internacional.
No decorrer deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas reiteradas ao tamanho da taxa de juros – que ele considera elevada, o que impacta o crescimento da economia e a geração de empregos. Nas últimas semanas, porém, Lula não citou diretamente o Banco Central.
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- O BC tem autonomia em sua atuação, sendo que o atual presidente, Roberto Campos Neto, com mandato até o fim de 2024, foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
- A instituição diz que seu papel, na fixação da taxa de juros, é técnico, e busca conter a inflação.
- Campos Neto tem lembrado que o BC subiu os juros em 2022, ano eleitoral. Também avaliou que os juros são altos no Brasil porque a dívida é alta. “A gente não pode confundir causa e efeito”, disse.
- Em seus documentos, o BC informa que um patamar mais alto de inflação prejudica, principalmente, a população de baixa renda.
QUAL FOI O COMUNICADO DO BANCO CENTRAL?
“Considerando a evolução do processo de desinflação, os cenários avaliados, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu manter a taxa básica de juros em 10,50% a.a. e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.
A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento, ampliação da desancoragem das expectativas de inflação e um cenário global desafiador, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária.
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O Comitê, unanimemente, optou por manter a taxa de juros inalterada, destacando que o cenário global incerto e o cenário doméstico marcado por resiliência na atividade, elevação das projeções de inflação e expectativas desancoradas demandam acompanhamento diligente e ainda maior cautela. Ressalta, ademais, que a política monetária deve se manter contracionista por tempo suficiente em patamar que consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno da meta. O Comitê se manterá vigilante e relembra que eventuais ajustes futuros na taxa de juros serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta“
Autor(a):
Bruno Zanchetta
Sou Bruno Zanchetta, jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo. Há mais de 4 anos com experiência em redação jornalística, análise e métricas de SEO. Especialista TV Foco em matérias automotivas e esportivas, mas, escrevo um pouco de tudo. Triatleta e torcedor do São Bernardo Futebol Clube! Bruno Zanchetta no linkedin e meu e-mail profissional é: [email protected]