Mais de R$270 milhões: Banco Central toma decisão final sobre varejista tradicional afundada em dívidas

Banco Central toma decisão importante sobre varejista que está endividada

Na tarde de ontem, terça-feira (04), o Banco Central tomou uma decisão muito importante para uma das principais varejistas do Brasil, que inclusive, hoje em dia está afundada em dívidas.

No caso, estamos falando das lojas Marisa. Isso porque o Banco Central aprovou um aumento de capital de 82 milhões de reais na M Pagamentos, financeira da varejista. E com isso, ela passou para 271 milhões de reais, o valor de suas dívidas.

Além disso, segundo informações do site ‘Valor Globo’, no mês de abril deste ano, o Banco Central apresentou uma reestruturação das suas operações que, no caso, previa a injeção de 90 milhões de reais na M Pagamentos pelos controladores da Marisa, e a possibilidade de aportar mais 26 milhões de reais até o mês de agosto, caso fosse necessário.

Loja Marisa (Foto: Reprodução/ Internet)

MAIS SOBRE A CRISE DA VAREJISTA

Para quem não sabe, a Marisa anunciou recentemente que poderá fechar 91 lojas até junho deste ano e esse seria um movimento para tentar recuperar sua capacidade de se recuperar e voltar a ter recursos para investimentos.

Mas, vale destacar que esse não é o primeiro movimento que a varejista tenta fazer para sair desta crise, que já está durando mais de 10 anos.

Além disso, só nos últimos cinco meses, a loja Marisa enfrentou a demissão de cinco executivos da alta cúpula da empresa, a venda de direitos creditórios, e precisou contratar assessores externos.

Loja da Marisa (Foto: Reprodução/ Internet)

QUANDO A SITUAÇÃO DA MARISA PIOROU?

Tudo começou a piorar na época da pandemia da Covid-19, afinal, foi onde as finanças do público em geral apertaram e o governo também limitou o avanço de empresas varejistas.

Só no ano de 2020, a empresa registrou um prejuízo de mais de 400 milhões de reais, e em 2021, 70 milhões de reais, e em 2022, mais de 200 milhões.

Talvez, com esse anúncio do Banco Central ajude a melhorar a situação de endividamento da varejista.

Entrada do prédio do Banco Central do Brasil (Foto: Reprodução/ Internet)