Banco perdeu bilhões
Não é novidade para ninguém que o mundo vem atravessando um momento delicado no que diz respeito a economia. Aliás, um famoso banco, por exemplo, passou por uma situação muito delicada e que assombrou os clientes. Desesperados, eles tomaram uma atitude considerada drástica.
Para quem não sabe, estamos falando do First Republic Bank. Os clientes deste banco dos EUA retiraram aproximadamente 100 bilhões de dólares em depósitos no mês anterior, assim que duas falências bancárias afetaram o setor. Convertendo para reais, o valor representa R$ 500 bilhões.
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O balanço realizando no primeiro trimestre, mostrou detalhes a respeito da situação precária após saques maciços. O lucro do banco caiu 33% só nesse primeiro trimestre e a receita 13%. Desde março, ações do First perderam cerca de 90% do valor e os papéis recuaram mais de 20% em negociações do pré mercado de NY.
O banco afirmou que está trabalhando na reestruturação do balanço e na redução de despesas e empréstimos de curto prazo. Além disso, o chefe financeiro Neal Holland comunicou que a instituição diminuirá o número de funcionários em até 25% e os salários de executivos para tentar contornar a situação.
As retiradas estão estáveis e o banco tenta trazer novos depósitos. Muitos bancos regionais já relataram também que houve queda em depósitos do trimestre, mas a queda no First se destaca. Vale lembrar que instituição em falência já foi exemplo de negócios. Contudo, o aumento da taxa de juros estaria sendo o grande problema.
O Silicon Valley Bank foi primeiro a ir à falência por saldos excedentes de 250 mil dólares da FDIC, garantidor de depósitos. Estes dois bancos sofreram com depósitos sem seguro e taxas crescentes, que sobrecarregaram as instituições. Aliás, o First Republic tapou o buraco dos depósitos com empréstimos do FED.
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O que explica a falência do banco?
Na teoria, o banco enfrenta situação incomum que pode levá-lo a pagar mais pelos passivos do que o ganho com empréstimos, segundo analistas. Além disso, o aumento de taxas afetou o valor hipotecário e demais empréstimos da instituição, que planeja começar a vender hipotecas para reduzir o tamanho do balanço.
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