Banco vai à falência
Abrir um negócio nem sempre é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações podem levar ao fim um grande empreendimento. Dessa vez, por exemplo, falaremos a respeito da falência de um banco, que deixou muitas pessoas extremamente preocupadas.
Para quem não sabe, estamos falando a respeito do banco regional First Republic, de São Francisco, nos Estados Unidos. A instituição vinha passando por graves problemas desde o mês de março. Ele decretou falência, mas as autoridades americanas intervieram na instituição e venderam a maior parte para o JPMorgan Chase.
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Dessa forma, segundo informações do portal FDR, o JPMorgan Chase passou a assumir os ativos. Dessa forma, ele pagará US$ 10,6 bilhões à FDIC (fundo garantidor dos EUA) como parte do acordo para comprar a maior parte dos ativos. Todos os clientes da instituição falida irão para a outra instituição e terão acesso aos depósitos.
Vale lembrar que o First Republic era especializado em “private banking”, que atende pessoas mais ricas, e seu foco era em empresas de capital de risco. Em julho de 2020, o banco disse que estava classificado como o 14º maior dos EUA, com 80 escritórios em sete Estados. Empregava mais de 7,2 mil pessoas no final do ano passado.
Por que a instituição declarou falência?
Contudo, o First Republic se viu pressionado quando o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) aumentou as taxas de juros para combater a inflação, o que prejudicou o valor dos títulos e empréstimos que o banco comprou quando as taxas estavam baixas. Os depositantes fugiram em busca de melhores retornos financeiros.
O First Republic foi a segunda maior falência de um banco na história dos Estados Unidos. A instituição tinha US$233 bilhões em ativos no fim de março, ficando atrás, em quesito falência, apenas da quebra do Washington Mutual, outra instituição financeira comprada pelo JPMorgan durante a crise de 2008.
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