Itaú, Bradesco e Santander: bancos passam por momento desafiador e fecham dezenas de agências nos últimos anos
Uma situação alarmante tem acontecido no Brasil e em todo o mundo. Com a chegada dos bancos digitais, algo inevitável tem atingido as instituições mais antigas: a escassez de agências bancárias. Itaú, Bradesco e Santander são alguns dos mais atingidos por esse novo momento.
De acordo com o Valor Econômico, um levantamento do Banco Central revelou o fechamento de 428 unidades somente em 2022. Desde 2010, foram encerradas cercas de 7.216 agências físicas, graças à intensa digitalização de serviços financeiros.
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Atualmente, bancos investem em aberturas de “lojas”, que são unidades para atender o cliente de forma presencial, mas que não têm a estrutura de caixa, segurança e retaguarda necessária a uma agência.
CRIAÇÃO DO PIX
Outro dado chocante se refere ao fechamento de 3.973 agências desde 2018, com o crescimento de 29,6% do número de instituições no Brasil. Professora de finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV), Claudia Yoshinaga avalia que a população mais pobre se digitalizou com a criação do Pix.
“A pandemia acelerou muito o processo de digitalização do sistema financeiro, mas já era um movimento em curso. Com o isolamento social, muita gente foi forçada a aderir aos serviços virtuais, inclusive grupos que eram mais reticentes, como idosos”, declarou.
QUAIS BANCOS FECHARAM MAIS AGÊNCIAS?
O Itaú Unibanco tinha 2.786 agências e 657 PAs, em dezembro, ante 3.530 agências e 703 postos há cinco anos. No Bradesco, eram 2.864 agências e 3.524 postos, ante 4.617 agências e 3.824 postos. E no Santander, eram 1.701 agências e 1.266 postos, de 2.283 e 1.267.
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