ANVISA emite alerta sobre as frutas mais consumidas pelos brasileiros, ainda mais entre donas de casa, e é preciso ter cuidado nas próximas compras
Cuidar da alimentação da família exige uma atenção redobrada, e os avisos da ANVISA são ferramentas cruciais nesse processo.
Mesmo produtos sem marcas, como frutas e vegetais, estão no radar da agência, cujas análises revelam riscos à saúde que podem estar invisíveis a olho nu.
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Mesmo porque, uma alimentação saudável começa na seleção, e estar informado é o primeiro passo para garantir segurança no prato.
Falando nisso, a partir de informações confirmadas pelo portal da BAND, a equipe do TV Foco traz mais informações e detalhes das últimas descobertas da autarquia e medidas para que você possa se proteger ao escolher frutas e legumes.
Perigo no agro!
Nesta quarta-feira (11), a ANVISA divulgou os resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) referentes a 2023.
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Foram analisadas 3.294 amostras de alimentos em 76 municípios brasileiros, abrangendo 14 itens de origem vegetal que representam 31% do consumo nacional, como:
- Abacaxi;
- Laranja;
- Tomate;
- Cenoura;
- Uva.
As análises detectaram resíduos de 338 agrotóxicos diferentes, incluindo substâncias já banidas ou nunca autorizadas no Brasil.
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Entre as amostras, 37% não apresentaram qualquer resíduo, enquanto 36,9% estavam dentro dos limites permitidos.
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Entretanto, 26,1% apresentaram irregularidades, como resíduos acima do limite máximo ou o uso de agrotóxicos não autorizados, em especial na laranja e no abacaxi, duas frutas que são as mais procuradas pelas donas de casa.
Riscos:
Os estudos da ANVISA destacam dois tipos de riscos à saúde:
- Risco agudo: Em 0,67% das amostras analisadas (22 casos), foi identificado o risco de efeitos prejudiciais imediatos, que conforme mencionamos acima, afeta especialmente o consumo de abacaxi e laranja.
- Risco crônico: Não foram encontrados indícios de risco crônico em 2023, mas a avaliação considerou dados de consumo ao longo de anos e práticas agrícolas vigentes.
Qual a postura que os consumidores devem ter perante esses riscos?
Enquanto a ANVISA trabalha na fiscalização e controle, o consumidor desempenha um papel vital na promoção de um mercado mais seguro. Algumas práticas podem ajudar a minimizar os riscos:
- Lave bem os alimentos: Lavar frutas e vegetais em água corrente reduz significativamente os resíduos de agrotóxicos.
- Opte por alimentos rastreáveis: Produtos que identificam o produtor promovem responsabilidade e permitem a rastreabilidade.
- Prefira alimentos sazonais: Eles tendem a ser menos expostos a agrotóxicos, pois são produzidos em condições mais favoráveis para o cultivo natural.
Mas, como escolher frutas com segurança?
Para consumidores preocupados com a qualidade das frutas que levam para casa, algumas dicas são valiosas:
- Prefira frutas inteiras e sem sinais de danos: Machucados podem facilitar a entrada de contaminantes.
- Evite frutas com brilho excessivo: Em alguns casos, pode ser sinal de cera artificial.
- Varie o consumo: Reduzir a ingestão de uma única fruta diminui o risco de exposição a resíduos específicos de agrotóxicos.
Por fim, os dados do Para orientam decisões importantes, como a reanálise de agrotóxicos e a implementação de políticas de rastreabilidade.
Nos últimos 10 anos, seis ingredientes ativos foram banidos no Brasil, e várias restrições foram implementadas.
Além do que, a segurança alimentar é um direito de todos. Consumidores informados podem exigir melhores práticas agrícolas e contribuir para um mercado mais saudável. A ANVISA segue monitorando, mas cabe a cada um fazer escolhas conscientes e seguras.
Considerações finais:
Em suma, a BAND confirmou através do seu portal um alerta da ANVISA quanto a um aumento nos resíduos de agrotóxicos em frutas populares como laranja e abacaxi.
Apesar dos riscos à saúde, principalmente agudo, o consumidor pode se proteger lavando bem os alimentos, escolhendo produtos sazonais e rastreáveis.
No entanto, a agência reforça a importância de uma alimentação variada e o papel do consumidor na demanda por práticas agrícolas mais seguras.
Mas, para saber mais informações sobre a ANVISA e seus decretos, clique aqui*