Band fez novo editorial criticando atitudes do presidente Jair Bolsonaro
Enquanto a Globo se torna, na TV aberta, a grande “inimiga” do presidente Jair Bolsonaro, mesmo que de forma não assumida, a Band também dispara críticas pesadas contra o político, mas de forma oficial.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em março, a emissora do Morumbi foi alvo de críticas de apoiadores de Bolsonaro por detonar o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, em um editorial lido pelo jornalista Rafael Colombo no Jornal da Band, na qual chegou a chamar o político de “deputado irresponsável”, devido a uma postagem polêmica sobre a China, em meio à pandemia de coronavírus.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
+ Paulo Gustavo surpreende, deixa dona Hermínia, e Marieta Severo assume papel: “feliz”
No início deste mês, foi a vez do apresentador Eduardo Oinegue, no Jornal da Band, criticar o presidente por ter mandado jornalistas calarem a boca durante uma entrevista coletiva em Brasília.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
E na última segunda-feira (18), Oinegue voltou a expor uma crítica pesada contra Bolsonaro, mas dessa vez em um novo editorial que representava a opinião do Grupo Bandeirantes.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CRÍTICA
A Band criticou a saída de Nelson Teich do ministério da saúde, sendo o segundo ministro a deixar o cargo em meio à pandemia de coronavírus.
“Um segundo ministro da Saúde em menos de um mês, durante um processo de fritura, quando os horrores da pandemia parecem atingir o seu momento mais cruel, mostram-se tristemente ou quadro-trágico em que vivemos”, disse Oinegue, lendo o texto do editorial.
“Nele faltam as mais preciosas condições de luta, que são a coerência e a coesão, manejadas por liderança segura. A população é jogada à deriva, em plena guerra, quando os que deviam comandar as ações contra este inimigo invisível se viram uns contra os outros, com as armas que têm”, continuou.
No editorial, a Band também manda um recado para outros governantes do Brasil: “A hora é de buscar unidade e entendimento, presidente, não conflitos. É de unir esforços, governadores. É de somar força e agir com segurança, prefeitos. Esqueçam eleições agora. Se o isolamento é necessário para reduzir a voracidade do vírus, as ações bem administradas para permitir a produção e a sobrevivência das pessoas não são menos importantes”.
“A palavra fundamental é equilíbrio. E isso se consegue exercendo corretamente a mais nobre das atividades humanas, que é a política. Onde estão nossos políticos? Essa é a opinião do Grupo Bandeirantes de Comunicação”, finalizou.