A Bandeirantes carece, e bastante, de competência e de administração de emissora.
Dizem que programas como o “Agora é Tarde” e “A Liga” são caros. Eles só são caros porque o custo inclui o pagamento para a produtora argentina que é contratada para fazer isso. O “Agora é Tarde” é apenas um programa de entrevistas e poderia ir ao ar com custos baixíssimos se não fosse o pagamento de recursos desnecessários à produção. Qualquer produtor e diretor, dos que faziam TV aberta de verdade, sabe disso.
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“A Liga” é exatamente igual ao “Câmera Manchete”. Na Bandeirantes ele tem alto custo de produção porque, mais uma vez, devem pagar os custos da produtora argentina. O “CQC ” paga caros custos para a produtora argentina. O acordo que João Saad Filho fez com essa produtora foi péssimo, e os números mostram que, agora, com produtora argentina, os números de audiência são iguais ou até menores. Apenas o custo de produção de tudo aumentou – e bastante.
João Saad Filho, no passado, contratou Walter Clark, depois que ele saiu da Globo, achando que daria certo e que sua rede seria sucesso. A primeira decisão de Clark fez foi demitir Hebe Camargo , a qual era a maior audiência da Bandeirantes. Depois disso, Clark só fez bobagem e acabou tendo seu contrato desfeito pelo pai de João Filho.
“Seu projeto de TV aberta continua bem abaixo do SBT ou da Record.”
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Um tempo depois, João contratou um argentino, o qual não recordo o nome, e também não deu certo. Agora, João Filho contratou Diego Guebel, e a Band passou a ter um custo alto entre salários de Guebel, de sua equipe de argentinos e da antiga produtora de Guebel, que agora é de outras pessoas. Diego não fez nenhuma diferença substancial na emissora simplesmente porque não conhece a mente da dona de casa brasileira. Seu projeto de TV aberta continua bem abaixo do SBT ou da Record.
Depois de todo o dinheiro que foi gasto com a produtora de Guebel, o mínimo que se esperava era se aproximar da audiência da Record e do SBT. E vamos combinar que o SBT nem tem lá uma programação tão especial, situação que se repete na Record.
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A Bandeirantes poderia, perfeitamente, estar lado a lado, no quesito audiência, com a Record e com o SBT, mas, do jeito que está, nada vai mudar.
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Texto: James Akel
