Restaurante interditado às pressas após a Vigilância Sanitária encontrar pombos e mais nojeiras no estabelecimento
Recentemente, um restaurante famoso por suas marmitas acabou sendo interditado pela Vigilância Sanitária em cumprimento das regras cravadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A medida do órgão de segurança sanitária se deu após denúncias de que o restaurante possivelmente estaria vendendo carne de pombo, além de apresentar uma verdadeira nojeira no estabelecimento.
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Conforme apurado pelo TV FOCO, segundo o portal ‘NSC total’, no dia 17 de julho, um restaurante em Itajaí-SC, acabou sendo interditado por não seguir as normas de higiene entre muitas outras infrações.
Anvisa e Vigilância Sanitária
- Vale destacar que a Vigilância Sanitária é um órgão que responde às regras da Anvisa;
- Isso porque, no âmbito nacional, que dita as regras de vigilância sanitária é o órgão nacional, ou seja, a Anvisa;
- A autarquia do Ministério da Saúde coordena o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) no Brasil;
- Dessa forma, tudo o que é reproduzido pela Vigilância Sanitária no âmbito estadual e municipal tem o aval da Anvisa;
- No caso em que estamos apresentando, por exemplo, a interdição no restaurante cravada pela Vigilância Sanitária se deu após o órgão fazer valer as regras da Anvisa.
Restaurante interditado em Itajaí
Após receber uma denúncia, a Vigilância Sanitária realizou uma inspeção no restaurante e constatou diversas irregularidades.
Além de funcionar sem alvará de licença, o estabelecimento não atendia às normas de higiene estabelecidas pelo órgão e pela Anvisa.
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A situação se agravou quando quatro pombos vivos acabaram sendo encontrados dentro de uma caixa de papelão na cozinha do restaurante.
A proprietária do restaurante alegou que as aves eram de estimação e negou que fossem abatidas para uso comercial.
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Contudo, a Vigilância Sanitária não conseguiu comprovar se os pombos estavam sendo utilizados no preparo das marmitas, já que não havia evidências no momento da inspeção.
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Mesmo assim, o órgão garantiu que iniciaria uma investigação mais detalhada para apurar os fatos.
O restaurante, que operava exclusivamente por delivery, acabou sendo imediatamente interditado. Os alimentos no local foram descartados pelas autoridades, em conformidade com os protocolos sanitários.
“Infelizmente não é algo que surpreende, já houve outras denúncias de locais que mantém animais de estimação na área de manipulação de alimentos, como gatos, cachorros e papagaios”, escreveu em nota o órgão fiscalizador.
Reabertura do restaurante
No dia 2 de agosto, o restaurante acabou sendo desinterditado após atender todas as exigências estabelecidas pela Vigilância Sanitária e pela Anvisa.
Entre as medidas realizadas estão a reorganização do ambiente, a higienização completa das áreas internas e dos equipamentos, a instalação de proteções contra insetos e a remoção de itens em desuso.
Além disso, a padronização dos uniformes, e principalmente da regularização de documentos, carteiras de saúde e a realização de um curso de boas práticas na manipulação de alimentos.
Conforme informações divulgadas pelo portal ND+, a Secretaria de Saúde de Itajaí não confirmou as suspeitas de que a carne utilizada no preparo das marmitas fosse, de fato, de pombo.
Com todas as adequações cumpridas, o restaurante obteve novamente o alvará sanitário sendo autorizado a retomar suas atividades. O nome do estabelecimento não foi divulgado pelas autoridades.
Até o momento, os proprietários do restaurante não emitiram notas oficiais ou declarações sobre o caso. No entanto, o espaço permanece aberto para que a empresa apresente sua versão dos fatos, caso queira.
Considerações finais
O caso envolvendo a interdição e posterior reabertura do restaurante em Itajaí destaca a importância de uma fiscalização rigorosa para garantir a segurança alimentar e o cumprimento das normas sanitárias.
Apesar das denúncias, as investigações não confirmaram o uso de carne de pombo no preparo das marmitas. Ainda assim, serve como um alerta sobre a necessidade de atenção às condições de higiene.
Destacando que, a adoção de medidas corretivas, como a higienização, padronização de práticas e capacitação dos funcionários, evidencia o comprometimento do restaurante em se adequar às normas.
Afinal, como fazer uma denúncia para a Anvisa?
Fazer uma denúncia para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) envolve seguir alguns passos específicos. Aliás, aqui estão as orientações gerais para realizar uma denúncia:
- Acesse o Portal da Anvisa: Vá para o site oficial da Anvisa (www.gov.br/anvisa) e procure a seção destinada a denúncias. Geralmente, há uma área específica para esse fim.
- Escolha o tipo de denúncia: Identifique a categoria da sua denúncia. A Anvisa lida com diversos setores, como alimentos, medicamentos, produtos para a saúde, vigilância sanitária em portos, aeroportos e fronteiras, entre outros. Escolha a categoria mais adequada à sua situação.
- Preencha o formulário: Complete o formulário de denúncia com o máximo de informações possível. Forneça detalhes precisos sobre o ocorrido, incluindo data, local, descrição do problema e, se possível, dados sobre os produtos ou serviços envolvidos.
- Mantenha o anonimato, se desejado: Se preferir, a maioria dos formulários de denúncia permite que você mantenha seu anonimato. No entanto, fornecer suas informações de contato pode ser útil para a Anvisa entrar em contato com você, se necessário.
- Anexe documentos, se disponíveis: Se houver documentos relevantes, como fotos, vídeos ou outros registros, anexe-os à sua denúncia para fornecer evidências adicionais.
- Revise e envie: Antes de enviar a denúncia, revise todas as informações fornecidas para garantir precisão e clareza. Depois, envie o formulário.
- Acompanhe o processo, se possível: Algumas plataformas fornecem um número de protocolo ou alguma forma de acompanhamento da denúncia. Assim, anote essas informações para referência futura.
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