Bauducco, Panco e+ atingidas: Nova proibição da ANVISA é confirmada e atinge doces e pães populares nos mercados

A proibição chega com um alerta importantíssimo aos brasileiros e atinge em cheio doces e pães populares

Vinculada ao Ministério da Saúde e sempre promovendo a segurança de todos quando o assunto diz respeito a qualidade de produtos e serviços, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) teve uma proibição cravada na Globo e que surpreendeu a todos os brasileiros.

O fato é que, o órgão cravou barramento de um alimento tradicional e bastante amado pelos brasileiros: pães! Dessa forma, marcas como Bauducco, Panco, WickBold e Pullman, acabaram sendo atingidas em cheio.

Antes de qualquer coisa, é válido dizer que o pão é um alimento bastante tradicional, que faz parte da base da pirâmide alimentar brasileira, sendo fonte de carboidrato e um nutrientes que fornece energia para o corpo realizar suas funções diárias.

De acordo com o portal GOV.BR, desde o dia (22) de abril de 2023, os alimentos contendo cereais já devem ser fabricados conforme a nova regra para classificação e identificação de produtos integrais. Esse comunicado atinge diretamente a Bauducco e outras empresas.

Vale dizer que, com a vigência da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 712/2022 deseja impedir que o consumidor compre um alimento não integral. O item deve conter, no mínimo, 30% de ingredientes integrais. Além disso, a quantidade de ingredientes integrais deve ser superior à quantidade de ingredientes refinados.

É importante dizer que, isso não quer dizer que, antes da norma, os produtos comercializados como integrais não tivessem em sua composição cereais integrais. A diferença na decisão está no fato de que a RDC 712/2022 definiu os requisitos mínimos de identificação e de classificação para uniformizar o processo de fabricação.

A Bauducco, como já era de se esperar, adaptou as novas regras antes do prazo e extinguiu as antigas embalagens. Com a vigência da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 712/2022, a ideia é que o consumidor compre um alimento integral, obedecendo todas as especificações da ANVISA.

Segundo o G1, portal de notícias da Globo, quem não cumprir com a resolução da Anvisa estará comentando uma infração sanitária. Por isso, marcas que não se adequarem às novas regras podem ser punidas com advertência, multa, interdição de produtos e até cancelamento de alvará.

É importante levar em consideração que, para as massas alimentícias, o prazo de adequação se estendeu até o dia (22) de abril de 2024. Além disso, outro ponto a ser considerado é de que a Resolução não se aplica às farinhas integrais e aos produtos constituídos exclusivamente por cereais integrais, como, por exemplo, a farinha de trigo integral, a aveia integral e o arroz integral.

O que são alimentos integrais?

Segundo o portal ‘IDEC’, para ser considerado integral, o alimento necessita de algumas características padrões. Uma delas se trata do fato de terem algumas camadas dos seus grãos preservados, como o endosperma amiláceo, farelo e gérmen, sem considerar as cascas para aqueles que tiverem.

Em tese, a camada mais externa se chama farelo, a intermediária é o endosperma amiláceo e a mais interna é o gérmen do cereal.

Assim, quando o arroz passa pelo processamento, o farelo e o gérmen são retirados, surgindo as seguintes variações: o arroz integral e o polido (arroz branco). Na versão integral, vale destacar, o alimento possui o farelo e o gérmen preservados e por conta disso ele leva mais tempo para cozinhar.