“BBB” ganha uma versão roteirizada na TV

(Foto: Divulgação)

Cercada de muita expectativa por ser uma das poucas séries da TV Globo no gênero de terror e suspense, a emissora estrou há poucas semanas “Supermax”, uma de suas principais apostas do ano na teledramaturgia.

Mas ao que parece pelo que foi visto nesses primeiros episódios, ficou só na aposta mesmo. O enredo da história, que conta com criminosos presos em um presídio de segurança máxima no meio da Amazônia, sendo vigiados por câmeras, parecia, e de fato era, um bom enredo. Mas ao ver o desenrolar da trama decepcionou.

(Foto: Globo/Estevam Avellar)

O pior erro de “Supermax” é usar e abusar de sua maior referência, o “Big Brother Brasil”. Praticamente tudo nas regras do suposto “reality show” é tirado do formato global, por exemplo, o fato de se ter um líder, disputarem provas de resistência com estilos de provas que já foram muito exploradas na versão “verdadeira” do formato, além de ter como apresentador o próprio Bial que se comunica pela velha TV na parede. Parece mais uma versão roteirizada do “BBB”.

 Vale destacar que em termos de produção, tudo é feito de forma impecável, a atuação de Cleo Pires merece destaque com sua personagem Sabrina. A estratégia da emissora em disponibilizar os primeiros episódios antes da TV em sua plataforma online aproximou os internautas e gerou boa repercussão.

“Supermax” não é de todo ruim, mas pecou em muitos aspectos em seu início na falta de criatividade em sua “estrutura como reality”, mas tem apresentado leves melhoras na construção de seus personagens, é uma série que tem potencial para ser excelente, mas ainda não surpreendeu e não mostrou a que veio. Precisa urgentemente sair das sombras de sua principal inspiração, o “Big Brother Brasil”.

Por Mauricio Freitas

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