Computadores e celulares de racistas que fizeram ataques contra Douglas Silva do BBB22, são apreendidos e investigação segue a todo vapor
O Fantástico deste domingo, 30 de janeiro, mostrou uma reportagem sobre a ação da Polícia Civil do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul no combate ao racismo. As investigações pretendem desmascarar as redes neonazistas que disseminam ódio na Internet contra minorias. Um caso que levantou uma série de investigações mais recentes foi o blog de Aristides Braga que fez ataques racistas contra Douglas Silva, atual confinado do BBB22.
O Fantástico entrevistou, com exclusividade, a delegada Andrea Mattos, atual responsável pelas investigações. A delegada afirmou na entrevista que Aristides Braga, responsável pelos ataques, é um jovem que passa a maior parte do seu tempo em frente ao computador: “São jovens que, na verdade, passam horas e horas na frente do computador, que não têm vida social ativa e se desnudam nesse mundo virtual”, afirmou ela.
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A delegada deixou claro que Aristides Braga, do blog que agiu de racismo contra Douglas Silva, não tem nada a ver com a prisão de Israel Soares, outro racista, mas que eles não integram o mesmo tipo de grupo na Internet. Tanto Israel quanto Aristides fazem parte de grupos extremistas contra diversos tipos de minoria, mas não agem em conjunto. “As ações são individuais, mas é importante marcar que a motivação é a mesma, de homofobia, transfobia, racista, misógina”, declarou a delegada.
Ainda de acordo com a delegada Andrea Mattos, o objetivo da apreensão de ambos, foi o mesmo: “Foi principalmente recolher aparelhos de celular, computador. Nós enviaremos para perícia para provar é que, de fato, tudo o que foi postado partiu dos dois”, afirmou ela, com investigações ainda em andamento.
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CRIME DE TERRORISMO
Douglas Silva está confinado no reality show do BBB22, mas aqui fora, ele é uma vítima e seu nome está na justiça a seu favor. De acordo com a coluna Patrícia Kogut, do jornal O Globo, os advogados que representam Douglas Silva vão entrar com uma ação para que o suspeito investigado quanto as ameaças racistas seja investigado também por crime de terrorismo.
De acordo com a publicação, existem arquivos que provam que o homem que integra o grupo extremista planejava ataques às minorias próximo das eleições presidenciais. “O que esta pessoa vem manifestando pode ser enquadrado em crime de terrorismo de acordo com a nova lei, já que ele manifesta de forma clara que o grupo tem a intenção de se organizar, em 2022, período de eleição, para cometer atentados e violência contra minorias”, declarou o advogado.
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