Fica praticamente impossível não comparar a trajetória de Jade com a de Karol Conká do BBB21.
A influenciadora digital foi eliminada do BBB22 na última terça-feira (08), com 84,93% dos votos. Apesar de não ser os números recordes de Karol Conká, Jade Picon saiu como a vilã odiada da temporada. Fica totalmente visível que os quase 14% de Jessilane Alves foram uma tentativa de sua equipe e fãs de tentarem medir força com o Brasil.
A vilania de Jade se torna ainda mais perceptível quando é possível comparar a porcentagem da sister com a do seu inimigo direto, Arthur Aguiar que não passou dos 2% de votos. O paredão entre rivais, ficou longe do paredão com a maior quantidade de votos da história entre Felipe Prior e Manu Gavassi, que realmente foi disputado voto a voto no BBB20.
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Jade Picon ficou em segundo lugar com o paredão que mais teve voto da história, assim como também ficou em segundo lugar como vilã, comparado com as atrocidades de Karol Conká na edição passada. Porém, o discurso soberbo das duas é o que as tornaram as mais odiadas do reality show global.
VILÃ DO BBB22
Do discurso das vilãs do programa dirigido por Boninho, ficam de formas semelhantes dois adjetivos: incoerência e a superficialidade. Jade Picon conseguiu ser amada por uma parcela do público, exatamente por sua posição autoritária de mulher empoderada. Porém esse discurso não durou muito, pois a milionária acabou tento várias atitudes contraditórias.
Em entrevista ao Notícias da TV, Flávia Stawski, professora de linguagem estética do curso de Cinema e Audiovisual da ESPM fez uma análise sobre a imagem de uma vilã ser fundamental para um programa como o BBB22.
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“Em um reality muito morno, em que todo mundo é bonzinho e ninguém quer se sujar, a Jade caiu como uma luva nesse personagem”, pontuou a professora.
“Bem menos agressiva que a Karol, certamente. No entanto, nos moldes desta edição, é o que temos. Uma aprendiz de vilã. Elas não mediram as consequências do que essas exposições trariam para as carreiras delas. Acharam que iriam reinar absolutas, sair com um milhão de reais no bolso ou milhões de seguidores nas redes sociais, e acabaram sendo colocadas nesse papel de vilãs, que o Big Brother ama e precisa”, disse Flávia Stawski.
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“A Jade, dentro dessa narrativa dela, apesar de não querer, foi muito contraditória: quer ser coerente, mas não está percebendo o jogo. Você tem que ser coerente na sua trajetória, sim. Mas olhar o jogo, entender e querer aprender com as pessoas. Ela está achando que está no ‘mundo encantado de Jade’, mas vemos que é uma menina imatura”, define Flávia, sobre o fato de Jade querer mostrar para o público que por causa de sua personalidade forte ela não tinha medo de um embate com o seu rival, mas na verdade queria tirar mais o papel de “garota mimada” do que coerente realmente.
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Tanto Jade quanto Karol iniciaram o reality dizendo que tentavam experimentar outras coisas. A Jade vem com esse discurso de que quer aprender, evoluir e a Karol achou que ia reinar linda e poderosa, dizendo que era a opinião dela mesmo e que não abaixava a cabeça. O que as unem é o fato de uma coisa poder falar e outra coisa é poder agir.
Apesar de não conseguir alavancar sua carreira da forma que gostaria, Jade Picon não está tão ‘cancelada’, quanto Karol Conká, onde alguns pedidos de desculpas e participações nos programas da casa, farão com que a ex-integrante do Camarote do BBB22 continuem ganhando seguidores e aumentando ainda mais sua fortuna.