Banco Central desce a caneta com nova lei do PIX que traz PROIBIÇÃO e 3 alertas que atingem Nubank, Itaú e+

Banco central baixa mudanças no sistema do PIX com proibição que atinge em cheio os correntistas dos principais bancos e ainda emite 3 alertas cruciais

Ainda no fim de agosto de 2024, o Banco Central baixou a canela e divulgou mudanças drásticas quanto ao uso do PIX e situação afeta diretamente os principais bancos como Nubank, Inter, Itaú e outros.

Em busca de fortalecer melhor a segurança do sistema, que como muitos sabem é o principal método de pagamento da atualidade, foi imposto limites mais rigorosos para transferências realizadas por aparelhos celulares não cadastrados na instituição

Proibição

De acordo com o portal Istoé Geral, a partir do dia 01 de novembro de 2024, o cadastro prévio de dispositivos para realizar transações será obrigatório.

Os que não se adequarem, terão o acesso impedido para pagamentos via PIX.

Por mais radical que seja, a proibição do acesso de aparelhos nada confiáveis é uma maneira de preservar esses mesmos clientes de golpes.

Ainda de acordo com o portal, o valor exato ainda não foi especificado mas espera que seja bem menor do que o atual, algo em torno de R$ 5.000,00 por transação.

Ou seja, passou desse valor, a transação fica retida.

3 alertas

Além da limitação dos valores, outros 3 alertas foram dados aos clientes quanto às demais mudanças como:

• Período de carência para atualização de limites: o cliente terá que aguardar 24 horas para atualizar limites de transação, permitindo que os bancos verifiquem a solicitação antes de aprová-la.

• Notificações em tempo real: Alertas serão emitidos imediatamente sobre qualquer atividade suspeita, permitindo uma ação rápida contra fraudes

• Reforço na autenticação: Os processos de verificação de identidade e dispositivos serão ainda mais intensificados para garantir que apenas os titulares realizem transações.

Por que o BC decidiu instituir as mudanças?

O fato é que com a tecnologia cada vez mais avançada, os crimes também estão evoluindo e a popularidade do PIX o tornou um alvo atraente para os bandidos cibernéticos.

Sendo assim, por mais desconfortável que possa ser, a medida visa proteger o nosso dinheiro e promover mais tranquilidade, ainda mais entre os mais idosos.

Ou seja, ao limitar as transações por dispositivos não cadastrados e exigir um período de espera para alterações nos limites, o BC dificulta a ação desses criminosos

Como se adaptar à mudança do PIX?

Para se adaptar às novas regras, os usuários devem:

• Cadastrar seus dispositivos: Primeiramente você terá que cadastrar imediatamente os aparelhos que você costuma usar para transações no PIX, como smartphones, tablets e computadores.

• Atualize o sistema: Mantenha o aplicativo do banco atualizado e esteja sempre atento a qualquer notificação sobre atividades suspeitas em sua conta.

• Em caso de dúvidas contate a sua instituição financeira: Em caso de dúvidas, os usuários devem entrar em contato com sua instituição financeira para obter mais informações sobre as novas regras e como se adaptar às mudanças.

Caí no golpe do Pix, o que fazer?

Para quem caiu em golpes recentes com o uso do PIX, podem contar com o Mecanismo Especial de Devolução (MED). Ele é um recurso desenvolvido pelo Banco Central para ajudar, principalmente, em casos de golpes e Pix errado.

A ferramenta serve para facilitar as devoluções, aumentando as chances da pessoa recuperar a quantia perdida.

Porém, é preciso agir rapidamente para haver maior possibilidade de resolver o problema. A seguir, veja o procedimento para tentar reaver o dinheiro:

• Faça um print da tela de transferência e entre em contato com a instituição financeira que você utiliza, pelo chat ou telefone. É importante denunciar o mais rápido possível;

• O funcionário (a) do banco vai avaliar o caso e acionar o MED, se entender que de fato houve golpe. Então, o recebedor do Pix terá os recursos bloqueados da conta;

• Após o processo, a situação é analisada em até 7 dias. Se a conclusão for negativa para a fraude, o recebedor terá os recursos desbloqueados. Mas, se tiver ocorrido um golpe, a vítima receberá o dinheiro de volta, integral ou parcialmente, em até 96 horas.

Conclusão final:

A decisão do Banco Central em impor novas regras ao uso do PIX reflete a crescente preocupação com a segurança digital, especialmente em um cenário onde os crimes cibernéticos estão cada vez mais constantes.

No entanto, por mais que as mudanças sejam um tanto radical, elas visam proteger os correntistas e garantir que o sistema de pagamento continue seguro e confiável.