Um novo decreto do Banco Central atingiu todos os que tem R$ 5 mil na conta poupança da Caixa, Banco do Brasil e mais
Um recente decreto do Banco Central trouxe mudanças significativas que afetam diretamente os brasileiros com dinheiro na poupança.
Para quem possui valores como R$ 5 mil investidos em instituições como Banco do Brasil, Caixa Econômica e outras, entender essas alterações é essencial para planejar o futuro financeiro.
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No dia último dia 06 de novembro o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou a sétima decisão do ano sobre a taxa Selic, impactando aqueles que possui dinheiro investido na poupança.
Resumo
- Um novo decreto do Banco Central trouxe mudanças importantes para quem possui dinheiro na poupança;
- Pessoas com R$ 5 mil em bancos como Banco do Brasil, Caixa Econômica e outros devem estar atentas às alterações;
- Em 6 de novembro, o Copom anunciou a sétima decisão do ano sobre a taxa Selic;
- A Taxa se encontra atualmente em 11,25%.
Selic disparada e o impacto na poupança
Conforme apurado pelo TV FOCO, o aumento da taxa básica de juros pelo BC reflete preocupações em estabilizar a inflação e promover uma ancoragem mais firme das expectativas econômicas.
O impacto dessa decisão é especialmente relevante para investidores de renda fixa, que podem aproveitar o ambiente de juros mais altos para potencializar seus rendimentos.
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Conforme o portal ‘InfoMoney’, com a Selic elevada, as opções pós-fixadas, como o Tesouro Selic e os CDBs de liquidez diária, tornam-se atrativas por acompanharem o CDI e oferecerem liquidez imediata.
Segundo Idean Alves, planejador financeiro, esses produtos são ideais para quem pode precisar resgatar recursos rapidamente.
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Para horizontes de investimento mais longos, a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e a LCI (Letra de Crédito Imobiliário) destacam-se por sua isenção de imposto de renda para pessoas físicas.
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Os cálculos sugeridos por Alves, considerando um aporte de R$ 5 mil, já incluem deduções de taxas aplicáveis, como o Imposto de Renda, a taxa da B3 (0,20%) e o custo de compra no Tesouro Selic (0,047%).
Esse cuidado em simular a rentabilidade líquida permite uma análise mais precisa para quem deseja otimizar o retorno em meio ao atual ciclo de aperto monetário.
Quanto rende R$ 5 mil na poupança?
A poupança, uma das aplicações mais populares no Brasil, atualmente oferece uma rentabilidade de 6,17% ao ano + Taxa Referencial (TR).
No entanto, sua atratividade diminui em cenários de alta na Selic, já que outras opções de renda fixa frequentemente apresentam retornos superiores.
No caso citado, com um aporte de R$ 5.000, o saldo ao final de um ano seria de R$ 5.340,17, já incluindo o rendimento anual e considerando a TR como zero (cenário atual).
Este cálculo mostra um retorno líquido de R$ 340,17, ou seja, cerca de 6,8% em termos nominais. A seguir, veja quanto o mesmo valor poderia render em outras aplicações.
Tesouro Selic
- Rendimento líquido: R$ 461,56
- Saldo final: R$ 5.461,56
O Tesouro Selic é uma opção segura, ideal para quem busca liquidez e quer acompanhar diretamente a taxa básica de juros, possuindo um rencimento maior que a poupança.
*Os custos (como a taxa da B3 e o Imposto de Renda) já estão descontados no cálculo.
CDB pós-fixado
- Rendimento líquido: R$ 467,95
- Saldo final: R$ 5.467,95
Com uma rentabilidade de 83,25% do CDI, o CDB oferece retornos competitivos, mas é importante observar que o desempenho depende da taxa contratada.
Assim como no Tesouro Selic, há dedução do Imposto de Renda, reduzindo os ganhos líquidos. Por fim, também rendendo mais que a poupança com a Selic em 11,25%.
LCI/LCA
- Rendimento líquido: R$ 537,38
- Saldo final: R$ 5.537,38
As LCIs e LCAs se destacam por serem isentas de Imposto de Renda para pessoa física, oferecendo um saldo líquido maior. No exemplo, foi considerada uma rentabilidade de 95% do CDI, que supera outras opções de renda fixa.
Essas aplicações são interessantes para investidores com um horizonte de médio prazo e que podem abrir mão de liquidez imediata.
Dica para investidores
Se o objetivo for proteger o capital contra a inflação e aproveitar os altos juros, manter recursos em produtos que seguem o CDI ou a Selic é uma estratégia segura e eficiente.
Além disso, é importante considerar o prazo e a necessidade de liquidez ao escolher entre as opções disponíveis.
Considerações Finais
Com a Selic em 11,25% ao ano, o cenário atual favorece produtos de renda fixa que acompanham a taxa básica de juros, permitindo rendimentos significativamente maiores do que a poupança.
O Tesouro Selic e os CDBs pós-fixados oferecem segurança e liquidez, sendo opções interessantes para quem pode precisar resgatar os valores a qualquer momento.
Já as LCIs e LCAs, com isenção de Imposto de Renda, destacam-se para quem busca maximizar os retornos líquidos e pode abrir mão de liquidez no curto prazo.
Por fim, este é o momento de rever estratégias e aproveitar o ambiente de juros elevados para potencializar ganhos, sempre considerando os custos e a tributação envolvidos.
PARA QUE SERVE O BANCO CENTRAL?
O Banco Central tem a função de assegurar a estabilidade econômica de um país. Assim, controlando a política monetária, regulando e supervisionando o sistema financeiro, e emitindo moeda.
Ele visa garantir a estabilidade de preços e o pleno emprego, além de promover a eficiência e solidez do sistema financeiro.
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