Esses 3 bancos populares no Brasil, encerraram suas histórias de modo inesperado e tiveram que lidar desde falência cravada pelo Banco Central, venda para o Bradesco e morte de empresário
O Brasil é um país repleto de instituições financeiras, desde as mais tradicionais até as mais modernas no modelo Fintech. Dessa vez, no entanto, falaremos sobre o fim de 3 grandes bancos no território nacional. Os gigantes fecharam as portas ao se depararem com falência decretada pelo Banco Central, a morte de um empresário e venda ao Bradesco.
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De acordo com informações divulgadas pelo portal ‘Gazeta do Povo’, o Bamerindus foi uma empresa bancária fundada em 1929 na cidade de Tomazina no Paraná. Em 1994 passou a ter dificuldades e acabou entrando no Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (PROER).
O programa de recuperação não obteve resultados e em 1997 houve a intervenção da instituição pelo Banco Central e parte do banco foi incorporada pelo HSBC, e a outra parte, pelo BC. O banco foi imortalizado pela propaganda de sua caderneta de poupança com o ator Toni Lopes no início da década de 1990, exibida principalmente na Rede Globo durante o programa Domingão do Faustão.
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O jingle era: “O tempo passa, o tempo voa; e a ‘Poupança Bamerindus’ continua numa boa… é a ‘Poupança Bamerindus’!“. A criação do jingle é atribuída a Milce Junqueira, Fernando Rodrigues e Fernando Leite, Colucci.
Falência decretada
Outro famoso banco que deu adeus foi o Banco Halles. De acordo com a Folha, Banco Halles foi uma instituição financeira fundada em 1967, foi um dos bancos de investimento de maior crescimento do Brasil até apresentar graves problemas financeiros e sofrer uma intervenção do BC por insolvência em 1974.
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Para evitar pânico no mercado bancário, o BC fez com que o Halles fosse adquirido pelo Banco do Estado da Guanabara em um negócio controverso. A formação e crescimento do Halles foi estimulada pela Lei de Reforma Bancária do governo Castelo Branco que estimulou fusões e aquisições de bancos menores por outros maiores, permitindo uma concentração bancária.
Para a formação e crescimento do Halles, seus sócios adquiriram o controle de quatro outros bancos que acabaram fundidos a curto prazo. O crescimento desestruturado em meio ao Milagre econômico brasileiro fez com que o banco atravessasse uma crise de liquidez que culminou com a intervenção do Banco Central do Brasil na instituição e sua posterior liquidação em 1974.
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Morte de empresário e venda ao Bradesco
Por fim, o Mercantil de São Paulo foi uma instituição financeira brasileira com sede na cidade de São Paulo fundado por Gastão Vidigal. No fim dos anos 90 o banco tinha um patrimônio muito grande, mas contava com poucos ativos e, por esse motivo, também emprestava pouco. Foi vendido em 2002, após a morte de Gastão Eduardo de Bueno Vidigal. O comprador foi o Bradesco.
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O negócio abrangeu as empresas controladas pelo Mercantil, no Brasil e no exterior, e incluiu a aquisição da totalidade do capital social do banco Mercantil de São Paulo Internacional (Luxemburgo) S.A., da Finasa Seguradora S.A. e da Finasa S.A. Crédito, Financiamento e Investimento. Ou seja, foi algo que só agregou ainda mais para a empresa.
Na ocasião, segundo o Bradesco, o negócio reafirmou seus objetivos de fortalecer a presença e atuação no mercado, ampliar ganhos de escala e maximizar o retorno do investimento de seus acionistas, consolidando a sua posição de liderança no mercado. A operação foi vista com bons olhos no mercado nacional e movimentou a economia.
QUAL O MAIOR BANCO DO BRASIL?
O maior banco do Brasil em valor de mercado é o Itaú, conforme informações do site Suno. Vale destacar que valor de mercado leva em consideração seus ativos e presença no mercado. Mesmo não sendo a instituição com maior número de clientes, é a maior em pode aquisitivo.