Ação precisou ser tomada por causa de violações às normais de funcionamento da instituição
O Banco Central do Brasil decretou a liquidação extrajudicial da BRK Financeira, após uma série de prejuízos, em fevereiro deste ano. Roberto Campos Neto, o presidente do BC, confirmou a decisão, diante da grave situação interna.
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Segundo a revista Valor, da Globo, o processo foi aberto com urgência por causa das violações da instituição no funcionamento que vinha criando risco aos credores. Por isso, a melhor opção encontrada, às pressas, foi a liquidação extrajudicial.
Roberto Campos levou o caso da BRK Financeira ao Sistema Financeiro Nacional. Esse tipo de processo é levantado quando empresas apresentam altas dívidas e descumprem regras, na intenção de proteger alguns dos investidores e clientes envolvidos.
Ainda de acordo com a reportagem da revista Valor, a BRK possui cerca de 42 mil credores elegíveis para pagamento de garantia, somando em torno de R$ 1,7 bilhão. Com a liquidação extrajudicial, a dívida pode tentar ser paga em meio ao desmantelo.
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Como apontou a matéria, com dados do sistema IFData, do Banco Central, a BRK Financeira tinha, pelo menos até setembro do ano passado, um ativo total de R$ 1,6 bilhão e uma carteira de crédito de R$ 879,2 milhões. Contudo, a ação ainda não finalizada.
Qual o banco mais rico do Brasil?
Segundo um ranking da Brand DX, o Itaú lidera como o banco mais rica do país, estimado no mercado por R$ 41 bilhões. Em seguida, o Bradesco aparece com R$ 31,7 bilhões. No terceiro lugar, fica o Banco do Brasil com R$ 25 bilhões. Essa pesquisa foi feita em 2022.