Novas soluções tecnológicas propostas pela CAIXA e BB podem trazer nova moeda capaz de substituir até mesmo o PIX e deixar o real físico no passado e enterrado de vez
O Banco Central, mais conhecido como apenas BC (ou Bacen), desempenha um papel de extrema importância ao gerenciar o meio circulante, que nada mais é do que garantir à população o fornecimento adequado do dinheiro.
Fora isso ele intermedia em assuntos extremamente relevantes do setor, que podem ir desde uma uma falência de banco ou até mesmo em criações de novas ferramentas financeiras.
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Como ocorreu no ano de 2020, quando o Banco Central superou todas as expectativas ao criar o PIX, que acabou se tornando o método mais usado de pagamento da maioria dos brasileiros.
Falando em novidades, uma das mais comentadas nos últimos tempos é quanto a chegada de uma nova moeda, o DREX, cuja qual pode culminar no fim do dinheiro em papel, ou popularmente chamado de “dinheiro vivo”, substituir os cartões e até mesmo tomar o lugar do PIX em método mais usado.
Evolução já chegou na CAIXA e no BB …
Agora, de acordo com o portal Valor Econômico, tanto a Caixa Econômica Federal como o Banco do Brasil (BB), em consórcios separados e com acesso ao projeto piloto do Drex, estão tentando viabilizar soluções de pagamentos off-line, com a devida liberação do BC.
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O objetivo é permitir que com um celular ou um cartão as pessoas possam pagar compras em maquininhas POS mesmo que estejam em uma região sem acesso à internet, algo que ainda é realidade para algumas localidades do Brasil.
Ou seja, uma evolução capaz de enterrar o real de vez, pelo menos da forma em que o conhecemos … Afinal de contas, com tamanha tecnologia, as cédulas ficaram cada vez mais defasadas e podem cair em desuso total.
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Segundo a pesquisa TIC Domicílios de 2023, 16% dos domicílios brasileiros ainda não possuíam acesso à internet e 29 milhões de pessoas afirmaram não terem se conectado à rede naquele ano no país.
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Em meio a esse cenário, a Caixa chegou a anunciar um projeto em parceria com a Elo e a Microsoft – seus parceiros dentro do Drex – um sistema de pagamentos digitais off-line.
Segundo as empresas, a ferramenta visa permitir a realização de transações financeiras especialmente nas regiões mais remotas e pouco assistidas do país.
Um dos casos de uso citados pelas instituições é o do recebimento do voucher pelos beneficiários do Bolsa Família sem que eles precisem se deslocar para áreas urbanas.
Apenas para contextualizar, atualmente os habitantes de comunidades ribeirinhas precisam ir para outras cidades para conseguir sacar os valores nos quais os mesmos tem direito através do programa social.
Já o Banco do Brasil, têm trabalhando em parceria com a empresa alemã Giesecke + Devrient (G+D), que já implementou soluções parecidas ao redor do mundo, como no caso do da moeda digital de banco central (CBDC) de Gana.
O projeto testou pagamentos off-line duplos consecutivos em locais fora da rede, quando tanto pagador quanto beneficiário estão sem conexão à internet.
Segundo o diretor de vendas da G+D, Hélio Inoue, foi possível fazer transações digitais mesmo em aldeias remotas da África Subsaariana, região na qual apenas cerca de 29% das pessoas possui internet móvel.
Rodrigo Mulinari, diretor de tecnologia do BB, diz que o desenvolvimento das funcionalidades reflete o quanto o banco entende e estuda o potencial do Drex para reestruturar ou rever processos das instituições financeiras.
Ainda de acordo com o portal Valor, a Caixa ainda afirmou que sua solução deve trazer ainda mais benefícios e que a utilização da tecnologia pode ajudar a criar novos produtos e oportunidades de negócios.
A disponibilidade das ferramentas para a população depende do Banco Central, que é quem coordena o piloto do Drex e avaliará os casos de uso trazidos pelos bancos.
Como o Drex deverá impactar diretamente a vida dos brasileiros?
De acordo com o portal Terra, o Drex, trará impactos bem relevantes, tanto para o setor financeiro como para empresas.
Fora isso, ele terá um potencial enorme em mexer com o cotidiano das pessoas e com a maneira em que elas lidam com o dinheiro e suas transações.
Emitida e regulada pelo Banco Central (BC), a moeda será usada para todo tipo de repasse como compras, pagamentos e até mesmo recebimentos.
Quanto às empresas, essa nova tecnologia deve estimular a criação de novos modelos de negócios e serviços.