ANVISA baixa decreto contra remédio nº1 em todo o Brasil após internação de uma paciente e alerta quanto a um risco grave foi anunciado em meio à edição do BDBR.
Em edição do Bom Dia Brasil, jornalístico das manhãs da Globo, no ar no dia 31 de outubro de 2024, Ana Paula Araújo paralisou o país com uma notícia envolvendo um dos remédios mais usados no Brasil, considerado nº1 por milhares de pessoas.
Trata-se do Ozempic, um dos remédios mais usados no controle da diabetes, mas que tem sido amplamente utilizado para perda de peso.
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De acordo com a reportagem, após a internação de uma mulher de 46 anos no Hospital Copa D’Or, em Copacabana, Rio de Janeiro, a ANVISA acendeu um alerta máximo e iniciou a retirada de certos lotes do medicamento devido a comprovação de falsificação.
A partir dessas informações, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco, traz mais detalhes sobre o ocorrido e os riscos apresentados.
Alerta da ANVISA e lotes falsificados
Embora muitos fazem uso do remédio de forma errônea para emagrecer, esse medicamento é um dos mais indicados para o tratamento de diabetes tipo 2.
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A paciente internada afirma ter adquirido o produto em uma farmácia, porém, a ANVISA já havia emitido alertas sobre a circulação de lotes falsificados desse medicamento em todo país em 2023:
- Na ocasião, a ANVISA identificou dois lotes falsificados de Ozempic: MP5C960 e LP6F832. Ambos foram reportados pela própria fabricante Novo Nordisk e repassados à agência em junho e outubro daquele ano.
- Em janeiro deste ano, as autoridades detectaram um novo lote falso, identificado como MP5A064, com data de validade até outubro de 2025 e embalagens com descritivos em espanhol.
- Conforme alertado pela ANVISA, o lote apresentou “características divergentes das do medicamento original, como concentração e idioma na embalagem” – o que o configura como falso.
Decreto
Posteriormente, a agência emitiu um decreto determinando que as ações de fiscalização se aplicassem a esse lote específico, cujo qual apresenta concentração de 1,34 mg/mL.
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Além disso, no início deste ano, a Anvisa proibiu a venda de todos os lotes de Ozempic e outros medicamentos no site “manual.com.br”, por constatar que os produtos eram fabricados por uma empresa desconhecida e sem nenhum registro sanitário.
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Risco grave
De acordo com um alerta emitido no inicio deste ano pela OMS, a escassez global de medicamentos que com semaglutida, princípio ativo do Ozempic, foi o que causou o aumento de falsificações.
Vale destacar que a venda de produtos falsificados representa um risco grave. Conforme mencionamos acima, o uso indevido do medicamento para perda de peso, ainda ajudou a gerar um mercado paralelo ainda mais nocivo e letal.
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O uso de medicamentos falsificados são perigosos pois podem contar com substâncias de origem duvidosa ou em concentrações inadequadas.
No caso da paciente internada no Rio de Janeiro, o uso de uma versão adulterada de Ozempic pode ter causado reações adversas graves, como:
- Infecções;
- Complicações metabólicas.
Como identificar falsificações no Ozempic?
A ANVISA orienta que os consumidores fiquem atentos a sinais de falsificação, como embalagens com informações em outro idioma ou discrepâncias na concentração do medicamento.
Além disso, é fundamental que medicamentos sejam adquiridos apenas em farmácias autorizadas e que o consumidor verifique sempre se o produto possui registro válido junto à agência reguladora.
MAS ATENÇÃO! A Novo Nordisk não tem responsabilidade alguma sobre o produto comercializado de forma ilegal e falsificada.
Inclusive, o Novo Nordisk, fabricante do Ozempic, colabora com a ANVISA a fim de monitorar e combater a circulação de produtos falsificados.
Além disso, ela pode processar, por meios legais, empreendimento/ comerciantes que fazem uso do seu nome patenteado/produto de forma ilícita, no intuito de tirar vantagem ou lesar o consumidor.
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Conclusões finais:
Em suma, a circulação de Ozempic falsificado no Brasil gera riscos sérios à saúde, como demonstrado pelo caso da mulher internada no Rio de Janeiro:
- A ANVISA já identificou vários lotes adulterados e reforça a importância de comprar medicamentos apenas em farmácias autorizadas.
- Com a escassez global do produto, o mercado paralelo cresce, aumentando o perigo de consumo de versões falsas.
- Para evitar complicações, é crucial seguir as orientações da Anvisa, verificar a procedência dos produtos e estar atento a possíveis sinais de falsificação.