Bebida com vidro e peixe contaminado: A PROIBIÇÃO da ANVISA contra 2 marcas famosas

ANVISA proíbe produtos de marcas famosas após apresentarem irregularidades

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, é responsável por fiscalizar todos os produtos que chegarão aos consumidores. E isso vai variar de alimentícios a cosméticos e remédios. Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre a proibição da venda de marcas famosas.

Recentemente, a Anvisa comunicou o recolhimento de mais de 2 milhões de garrafas de Sidra Cereser sabor maçã, além de determinar a suspensão da venda e distribuição da bebida. A medida foi tomada em setembro deste ano. Isso, pois existia a possibilidade da presença de pequenos fragmentos de vidro na bebida, que podem provocar cortes na boca ou em partes do intestino se ingeridos.

De acordo com a Anvisa, a empresa CRS Brands Indústria de Comércio, dona da marca, iniciou o recolhimento voluntário das garrafas no último dia 25 de setembro e comunicou a agência reguladora do caso. As informações são exclusivas do portal GMC Online.

“Aproximadamente 0,2% dos lotes afetados podem ter sido impactados por alteração dos vasilhames durante o processo de envase, o que levou à transferência de pequenos fragmentos de vidro para o interior das garrafas”, relatou a Agência.

No total, seriam recolhidos 28 lotes, fabricados em 22/07/2023 e de 16/08/2023 a 02/09/2023. As garrafas são de vidro verde, com 660 ml. O consumidor que adquiriu algum dos lotes com problemas, deve entrar em contato com a empresa pelo telefone 0800 702 2517 ou pelo e-mail [email protected] para saber como fazer a entrega para o recolhimento ou substituição.

Anvisa retira bebida das prateleiras (Foto: Internet)

Outro item em questão se trata de um atum ralado fabricado pela marca Cellier, que acabou sendo barrado pela Anvisa e teve o recolhimento dos mercados determinado. A medida diz respeito somente a um lote do produto fabricado no dia 08 de maio de 2023, com validade até 08 de maio de 2025, de acordo com informações do portal ‘Gov.br’.

A Agência atendeu a uma denúncia em Campinas, logo após o relato do Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo (CVS-SP) sobre um surto com sintomas compatíveis com intoxicação alimentar por histamina em Centros de Educação Infantil (CEIs) da cidade.

Segundo a ANVISA, a contaminação do peixe com histamina acima do limite tolerado pela legislação foi confirmada por exame laboratorial, que foi realizado pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital).

O alimento contaminado com histamina pode causar dormência, formigamento e sensação de queimação na boca, erupções cutâneas no tronco superior, queda de pressão, dor de cabeça, coceira na pele, podendo evoluir para náusea, vômito e diarreia.

Atum da marca Cellier – Foto: Reprodução/Internet

Vale ressaltar que, as medidas que foram tomadas diz respeito somente aos lotes dos produtos que foram mencionados nessa matéria.

O que a Vigilância Sanitária realiza?

A Vigilância Sanitária é um órgão responsável por um conjunto de ações e medidas voltadas para a prevenção e controle de riscos à saúde pública relacionados ao consumo de produtos e à prestação de serviços. Ela atua no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e tem como objetivo principal garantir a segurança, qualidade e eficácia dos produtos e serviços que podem afetar a saúde da população.