Tudo sobre a situação beirando falência de duas emissoras que podem dar adeus aos brasileiros
Não há como negar que, apesar do avanço do streaming e das redes sociais, as emissoras de TV continuam sendo uma das maiores ferramentas de entretenimento preferida do público mundo afora. Ao longo da história, a competitividade entre os canais ficou cada vez mais forte, gerando, inclusive, algumas falências.
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Dessa forma, nesta segunda-feira (26), iremos falar sobre a TV Gazeta de Alagoas. Segundo UOL, o canal entrou na Justiça no ano passado e alegou que a Globo “claramente abusa da boa-fé” ao decidir não renovar o vínculo de 48 anos com a emissora de TV da família do ex-presidente Fernando Collor, ele é o acionista majoritário.
Diante dessa situação, a TV Gazeta de Alagoas solicitou à Justiça uma tutela de urgência para que a Globo seja obrigada a renovar contrato com a emissora por mais cinco anos. Dessa forma, a defesa apresentou uma resposta aos argumentos dados pela Globo na 10ª Vara Cível da Capital de Alagoas.
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Eles explicaram perante a Justiça que contrato com a Globo é essencial para a manutenção da OAM (Organização Arnon de Mello) e representa 72% do faturamento do grupo. Arnon de Mello, que dá nome à organização, foi senador, governador de Alagoas e era o pai do político Fernando Collor.
O fato é que a Justiça obrigou a manutenção do contrato. Entretanto, a Globo recorreu da decisão e um novo julgamento ocorrerá no próximo dia 6 de junho. A informação é do blog do jornalista Felipe Farias. Vale lembrar que a decisão dos juízes pode romper a parceria de mais de 50 anos entre os canais.
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O recurso da Globo é contra a decisão do juiz da 10ª Vara Civel da Capital Leo Denisson de Almeida, que obriga a parceria por mais cinco anos. A emissora alega o envolvimento de Fernando Collor de Mello, o sócio majoritário da afiliada, e a empresa em esquema de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Além disso, o portal Aqui Tem Fofoca, noticiou recentemente que uma emissora está a poucos passos de decretar falência e demitir seus 50 funcionários que ainda tentam mantê-la funcionando. Boa parte da grade tem sido alugada para a exibição de cultos evangélicos, pagos por uma igreja muito famosa.
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A conta de luz já vem acumulando juros desde 2020, quando deixou de ser paga. Ainda segundo a publicação, o débito beira R$ 1,5 milhão. As produções paralisadas na pandemia teriam agravado essa crise, já que, antes disso, a situação já não estava boa. Entretanto, essa situação se arrasta há alguns anos. É importante destacar que o nome da emissora não foi divulgado.
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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.