Quatro shoppings lutam por sobrevivência em 2024 tentando evitar falência com direito a dívida de R$650 milhões
Atualmente abrir um negócio é uma tarefa bastante desafiadora, afinal, uma série de fatores pode levar ao fim de um grande empreendimento. Dito isso, nesta segunda-feira (12) falaremos a respeito de 4 shoppings que estão à beira da falência e lutam para sobreviver. Além disso, eles possuem uma dívida milionária e tiveram algumas lojas fechadas.
Para melhor entender sobre o assunto, estamos falando sobre o processo de recuperação judicial do PCS Shoppings (Portfólio Centro-Sul Participações). Para quem não sabe, o grupo é dono de 4 empreendimentos nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais. Segundo o portal Poder 360, o processo foi aprovado em setembro de 2023.
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É importante explicar, antes de mais nada, que a Recuperação Judicial é um meio utilizado por empresas para evitar que sejam levadas à falência. O processo permite que companhias suspendam e renegociem parte das dívidas acumuladas em um período de crise, evitando o encerramento das atividades, demissões e falta de pagamentos. Ou seja, é o processo que vem antes de alguma empresa chegar a declarar o seu fim.
Na maioria dos casos, segundo o portal JusBrasil, a recuperação judicial deve ter o seu pedido realizado junto à justiça. A partir do pedido, é concedido o prazo de 6 meses para fazer acordo com os credores, apresentando um plano de recuperação definido, mostrando que a empresa tem condições de superar a crise financeira.
Pois bem, agora sabendo disso, em 2023 eles entraram com uma petição inicial, alegando uma dívida no total de R$ 650 milhões. A dívida tem várias origens. R$ 125,6 milhões se referem a dívidas trabalhistas, dívidas sem garantias e com empresas micro e pequenas. Os outros R$ 500 milhões se referem a uma alienação fiduciária do Bradesco.
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De acordo com informações do portal Valor Econômico, o Bradesco, por ser o principal credor, tem direito à propriedade dos bens em caso de inadimplência, através de um acordo chamado alienação fiduciária. O grupo pediu recuperação judicial na 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, no dia 7 de agosto do ano citado.
Contudo, só teve o pedido deferido após o Bradesco pedir para assumir a propriedade dos imóveis. Sendo assim, o banco tem a possibilidade de assumir as unidades. Os quatro shoppings estavam em um dos fundos do Pátria, cujos ativos foram vendidos em meio ao prejuízo financeiro.
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Os pedidos de recuperação judicial envolvem: Bragança Shopping Center, em Bragança Paulista (SP), Via Vale Shopping Center, em Taubaté (SP), Lages Shopping Center, em Lages (SC), e o Via Café Shopping Center, em Varginha (MG). Vale lembrar que a empresa dona dos shoppings se explicou.
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Posicionamento:
Por meio do seu posicionamento, o grupo falou em “desequilíbrio da estrutura de capital, aumento da inadimplência de aluguel, vacância das lojas e queda de receitas” e disseram que a pandemia da Covid-19 “não apenas prejudicou o crescimento global, como desencadeou a maior recessão econômica desde a Grande Depressão de 1929.
Qual o maior shopping do mundo?
Segundo informações do portal IE, o Dubai Mall é o maior shopping do mundo, sendo considerado um dos principais pontos turísticos de Dubai.
Dessa forma, seu tamanho chamou atenção do varejo mundial, por ser o mais completo e maior shopping center do mundo construído até hoje.
Com isso, o Dubai Mall conta com 500 mil metros quadrados, equivale a 50 quadras de futebol, por isso é impossível visitar tudo em apenas 1 dia.