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À beira da falência, demissões e despejo: A aterrorizante realidade de varejista GIGANTE no Brasil

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Varejista gigantesca está enfrentando uma série de dificuldades em meio a um cenário adverso (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

Uma das maiores varejistas, presentes nos principais shoppings, se encontra em um verdadeiro cenário de terror no país após crise

Se você costuma assistir televisão com frequência, já deve ter se deparado com os comerciais de vendas de uma  importante varejista do mundo dos eletrodomésticos e utilitários para o lar.

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Inclusive os seus produtos são tão cobiçados e famosos que eles já viraram temas de alguns virais na internet.

Estamos falando da icônica Polishop, que foi fundada nos fim da década de 90, por João Appolinário, em formato de revista eletrônica pelos meios televisivos, e teve suas primeiras lojas físicas fundadas no ano de 2003, nos principais shoppings de São Paulo.

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Porém, infelizmente, as lojas físicas da marca, está praticamente à beira da falência e enfrentando severas dificuldades financeiras, o que está a obrigando a reduzir suas estruturas e vivenciar um verdadeiro cenário de terror.

A beira da falência

De acordo com o Valor Econômico, a situação está tão conturbada, que os sócios precisaram injetar recursos para equilibrar a estrutura de capital no ano de  2022 e, de um ano e meio para cá, dezenas de lojas deficitárias já tiveram suas portas fechadas.

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De acordo com o portal ‘R7’, como uma tentativa de reestruturação, a empresa decidiu reduzir o número de lojas físicas abertas, caindo de 280 para apenas 122, resultando em uma redução de 158 unidades.

Além disso, metade dos funcionários da Polishop foram afetados, isso porque, ainda de acordo com o site da Record, houve uma queda de 1,5 mil no número de funcionários, com  as demissões causadas pelo fechamento dessas lojas.

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1-Despejos …

Vale mencionar que neste ano de 2023, os shoppings de empresas como Multiplan, Iguatemi, Ancar, Saphyr e Aliansce Sonae BR Malls entraram com ações de despejo e execuções de títulos judiciais contra a rede por conta de atrasos no pagamento de aluguéis.

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Ainda de acordo com o portal Valor, que executou um levantamento baseados em dados do Tribunal de Justiça de São Paulo, ficou constatado que, entre o quarto trimestre de 2022 e julho deste ano, há 30 processos em andamento de shoppings contra a Polishop/ Polimport (nome da empresa).

E metade desses credores estão solicitando a desocupação de imóvel, ou seja metade das lojas teriam que ser fechadas, e a outra metade executando a dívida.

Em 25 dessas ações não há ainda acordo com o empreendimento ou decisão.

2-Afundada em dívidas

A Polishop acabou se afundando em dívidas que chegam no valor de R$ 9,39 milhões em alugueis atrasados nesses casos, e há cinco acordos entre as 30 ações.

Cenário adverso

Em entrevista concedida ao portal Valor, o fundador João Appolinário, afirma que a empresa está passando por uma reorganização, impactada por certos fatores pós pandemia, que ainda afetam o negócio.

Fora isso, foi reforçado que a marca tem um projeto de retomada nas vendas a partir da abertura de franquias que será lançado neste segundo semestre.

Ele ainda criticou a posição de shoppings nas negociações de contratos e afirmou que as linhas de bancos “sumiram” após o ano de 2022, sendo que as que existem têm “taxas absurdas”, alcançando mais de 25% ao ano (CDI + taxa).

Essa situação adversa acabou levando o fundador a pôr dinheiro do bolso no negócio. Com posição mais estratégica na rede até 2020, ele ainda decidiu voltar ao dia a dia da operação do grupo.

O Portal Valor ainda teve acesso a pessoas que estão por dentro da situação, que afirmam que a venda bruta, na faixa de R$ 1,5 bilhão em 2018, o que representa uma média mensal de R$ 125 milhões, caiu em números expressivos de R$ 60 milhões ao mês neste ano.

Pedras no caminho …

Fora todo o contexto ruim, ainda  foram apontados o recuo na demanda, após o ano de 2021, em áreas de produtos de utilitários para o lar.

Uma vez que os produtos vindos da china  ganharam força no e-commerce e atraem cada vez mais os consumidores com seus preços extremamente baixos e praticamente imbátiveis.

Sendo assim, lojas como a Polishop acabaram sofrendo com a queda bruscas nas vendas. Isso sem falar na  alta dos juros com efeito nas despesas e o fim do apoio do governo às famílias no ano de 2022, logo após a covid-19.

Fora isso, com o fim do Auxilio Emergencial, que alavancava o poder de compra,  e com os Shoppings parando de negociar os descontos  nos alugueis e em outros custos, mais um cenário adverso se fez.

Isso sem falar no IGP-M, que reajusta os contratos, deixando os preços nas alturas. Vale dizer que o IGP-M fechou em 5,45% em 2022 e 17,78% em 2021.

Questionado sobre o fato de que esses impactos da covid já foram parcialmente absorvidos pelo mercado, Appolinário citou outros pontos negativos:

“O fato é que shopping virou um lugar de lazer. Tem lá restaurantes, teatros, eventos. As pessoas entram nos shoppings olhando para o celular, mesmo que você faça uma vitrine linda, não olham” – Alegou ele

Mas ainda há salvação para a Polishop?

De acordo com estudo da PWC com empresas que estão se destacando, elencamos 6 ações que podem fazer a Polishop reconquistar a confiança de investidores:

1- Tentar inovar

A Polishop pode realizar testes com novos produtos, serviços ou estratégias antes de implementá-los em grande escala. Isso permitirá que a empresa avalie a aceitação do público e o sucesso das novas iniciativas.

2- Dar mais espaço para o digital

A empresa pode desenvolver processos e modelos de distribuição que permitam atender os clientes de forma personalizada, seja em lojas físicas ou online. Oferecer produtos e serviços adaptados às preferências individuais dos clientes pode aumentar sua satisfação e fidelidade.

3- Focar nas necessidades reais do público

É essencial que a Polishop busque constantemente a satisfação dos clientes e garanta um atendimento de qualidade, produtos inovadores e programas de fidelidade.

Clientes satisfeitos tendem a comprar repetidamente e podem se tornar defensores da marca, atraindo mais consumidores.

5- Se aliar à novas tecnologias

A Polishop pode aproveitar tecnologias como Inteligência Artificial, realidade aumentada, automação e outras inovações para melhorar a experiência do cliente, otimizar processos internos e criar soluções diferenciadas.

 

Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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