Saiba todos os detalhes sobre a empresa gigante que está a beira da falência com dívida de R$ 244 milhões
Quando o assunto se trata da falência de grandes empresas, é fato que todos gostam de ficar sabendo sobre todos os detalhes de tudo o que aconteceu.
Dito isso, hoje vocês irão conhecer uma gigante empresa alimentícia que se afundou em dívida de R$ 244 milhões e entra na beira da falência. Vamos conferir?
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Sem mais delongas, estamos falando de nada mais, nada menos que o Grupo Martelli, que entrou com pedido de recuperação judicial com dívida de R$ 244 milhões. As informações são do portal O Bom da Notícia.
Bom, de acordo com as informações que foram divulgadas pela fonte, após três quebras de safras causadas por questões climáticas e doenças que acometeram as lavouras de soja, o Grupo Martelli, que possui três mil hectares de terras próprias e mais 2,8 mil hectares de terras arrendadas para cultivar soja, milho e algodão.
Sendo assim, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial com dívidas declaradas de R$ 244 milhões.
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O que aconteceu com o Grupo Martelli?
Conforme foi divulgado, em decisão preliminar, a juíza da 1ª Vara Regional e Especializada em Recuperação Judicial e Falência de Cuiabá, Anglizey Solivan de Oliveira, nomeou para realização da Verificação Prévia, a empresa FAF Administração Judicial e Consultoria, antes de deferir o pedido de processamento da Recuperação Judicial.
Em seu pedido, a empresa alega que a crise se agravou a partir de 2020, com o surgimento da doença conhecida como anomalia da soja, que ocasionou a perda de quase 30% da produção naquele ano.
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O escritório, que é responsável pelo pedido de recuperação judicial do grupo, ainda deu mais detalhes explicando o efeito cascata da quebra da safra, além de todos os outros fatores que afetaram o grupo, tornaram necessário a guarida do Poder Judiciário para estancar a crise financeira do grupo e ingressar em um cenário mais equilibrado de negociação com os credores.
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Dessa forma, eles fazem questão ainda de deixar claro que a projeção do lucro da produção, por si não permitirá o reequilíbrio natural das dívidas, ou seja,devendo haver desmobilização para equacionar o passivo com os credores em um ambiente negocial mais equilibrado.
“Atualmente, mesmo com todas as dificuldades no cenário econômico, o Grupo se encontra em plena atividade, com mais de 50 funcionários diretos e inúmeros indiretos, gerando empregos e renda, porém com descasamento entre patrimônio e caixa. O grupo necessita o amparo da Lei de Recuperações Judiciais para se manter no mercado, e alavancar sua atividade novamente dentro de um cenário mais estável e regularizado, equilibrando seu passivo circulante com ativo”, ponderou Allison Sousa.
De acordo com informação da ERS, o escritório percebeu um aumento considerável no número de recuperações judiciais de empresas relacionadas ao agronegócio. Em 2023, e com a quebra de safra já dada como certa de 20% a 30%, para o próximo ano, essa tendência é aumentar.