O âncora lamentou a morte de uma renomada autora e dedicou quase 10 minutos do BDSP para homenageá-la
Durante a última edição do Bom Dia São Paulo, que foi ao ar nesta segunda-feira, 04, Rodrigo Bocardi foi o responsável por dar uma triste notícia sobre a morte de uma antiga autora da Globo, tida como uma das maiores estrelas da dramaturgia da emissora carioca.
Trata-se de Lygia Fagundes Teles, renomada escritora e autora de importantes obras que foram exibidas pela Globo, como a novela Ciranda de Pedra, que teve duas versões, O Jardim Selvagem (1978) e Era uma vez Valdete (1993).
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“Morreu aos 98 anos em São Paulo, a escritora Lygia Fagundes Teles. Segundo a família, ela morreu em casa, de causas naturais”, iniciou Bocardi ao chamar a reportagem de Elaine Bast.
Na sequência, o noticiário matinal da Globo exibiu uma matéria de quase 7 minutos relembrando a icônica carreira da escritora, que lutou contra a ditadura militar e ocupava uma cadeira na Academia Brasileira de Letras
“Uma escritora intensa, uma das maiores do Brasil, que tinha um amor incondicional pela literatura, uma relação de mais de oito décadas“, iniciou a repórter do Bom Dia São Paulo.
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“A escritora considerava Ciranda de Pedra, escrita em 1954, um marco inicial da sua obra. O romance virou novela na Globo por duas vezes, em 1991 e em uma nova versão em 2008”, ressaltou Elaine, enquanto imagens de arquivo mostraram a última versão da novela, que foi protagonizada por Ana Paula Arósio e Marcelo Antony.
“Lygia Fagundes Teles morreu na casa dela aqui na capital paulista, de causas naturais. A escritora foi velada na academia paulista de letras no Largo do Arouche, lugar que ela frequentava assiduamente para falar de escrita e de literatura”, confirmou a profissional.
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No final da reportagem, a Globo ainda exibiu um trecho de uma entrevista da autora a Pedro Bial. Na ocasião, o jornalista perguntou: “Como é que você gostaria de morrer”. Sincera, Lygia respondeu: “Pra começar, eu não gostaria de morrer”, arrancando risos do entrevistador.
De volta ao estúdio do BDSP, Bocardi respirou fundo e anunciou como será a cerimônia de despedida da autora: “O corpo de Lygia Fagundes Teles será cremado agora de manhã e a cerimônia será restrita à família”, finalizou o âncora, demonstrando o seu luto.