Quando uma pessoa tem o poder de guiar centenas de outras, corre o risco de se considerar dona da verdade. Pior, talvez tenha certeza disso e suba no podiun por conta própria, se achando inatingível.
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Ah, sou representante de deus! E vem um jornalista a olhando de frente, encarando como quem está de igual para igual e joga na sua cara tudo que a liberdade de expressão afiança, queimando aquela imagem fictícia que só a soberba permite aflorar.
Boechat trouxe à baila uma frase tão antiga, mas tão velha que só poderia ser entendida em sua plenitude nos idos anos 50, fase em que o Brasil ainda podia se dizer dono de alguma cultura: “Quem fala o que quer, ouve o que não quer!”.
Simples assim, vimos nossa mídia encarar as meias verdades com coragem e objetividade. Matou o proselitismo. Deu voz ao pensamento diverso.
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Usou palavrão?! E há outra forma de intimidar quem não se permite à dúvida e leva multidões por caminhos duvidosos?
Nossa mídia tem se mostrado firme em suas opiniões. Rachel é um desses exemplos, quando, calada pela politicagem do mundo das concessões, visitou Gentili e manteve sua conduta, cantando: “Nós vamos invadir sua praia!”. Boechat, conhecido por suas opiniões contundentes, mostrou outra forma de enxergar alguém que se intitula líder, desmascarando o santo, que pode ser excelente guia ou apenas oco.
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A televisão tem vozes e todas precisam ser respeitadas, não importando nossas posições. É através da liberdade da palavra que as ideias se alimentam. Um mundo sem opiniões não tem graça nenhuma!
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E isso tudo em uma rede que sobrevive das verbas neopentecostais! Quer mais democracia?!