Marcos Chiesa, o Bola do extinto programa Pânico, anunciou na tarde desta segunda-feira, 04/03, que estava se desligando totalmente da marca e agora passa a trilhar novos caminhos. Em entrevista para o jornalista Daniel Castro, Bola revela o verdadeiro motivo de ter saído do humorístico.
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“Estava indo sem tesão de fazer a coisa [o programa]. Isso não é bacana. Chegou a hora de botar gente nova no Pânico para ele continuar esse sucesso que é. Eu já estou velho”, contou ele, que era integrante desde 1993. “Espero não me arrepender”, completou.
“Eu estava há um tempo pensando nisso. Aí você vai segurando, deixando, se acomoda. Dessa vez, como o Pânico acabou na Band, eu achei que fosse a hora certa de seguir a minha vida”, detalhou ele, contando que seu pedido de demissão foi feito há 15 dias.
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“A primeira semana foi a pior. Eu estava com a ideia formada, mas depois que tomei a decisão passou um filme na minha cabeça. Fiz tantas coisas legais no Pânico, mas era o que eu queria mesmo, não tinha jeito. Fiquei chateado, mas era o que eu queria mesmo, não tinha jeito. Fiquei chateado, mas também fiquei aliviado”, relembrou.
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Antes de sair, Bola recebeu um pedido do apresentador Emílio Surita: “O Emilio pediu para eu ficar, mas minha decisão já havia sido tomada. Sentamos para conversar e ele foi bastante compreensivo. Tenho 50 anos e passei metade da minha vida ao lado dele. Passava mais tempo com ele e com a turma toda do que com a minha família. Somos todos muito amigos e nos respeitamos demais.”
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Por fim, Chiesa revelou planos para o futuro na televisão: “Pode ser que eu faça um programa sobre carros e motores, que é uma coisa que eu gosto muito. Eu já tinha feito o Car and Driver, no Bandsports, em 2016, que foi uma experiência legal. Agora, estou pensando em algo mais ou menos parecido com isso. Não tem nada concretizado, mas já tenho uma ideia. Estou vendo com meu empresário para quem iremos apresentar o projeto, mas está bem no comecinho.”