Regina Duarte, convidada por Bolsonaro para assumir a Cultura, terá que se submeter a uma ordem do presidente caso aceite o convite
Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro exonerou o Secretário Especial da Cultura, Roberto Alvin, após a divulgação de um vídeo com referências nazistas publicado pelo dramaturgo. Após isso, começou a circular com rapidez a informação de que a atriz Regina Duarte é o nome preferencial do governo para ocupar a vaga.
Essa notícia gerou um verdadeiro burburinho, tanto no mundo político quanto entre a classe artística. Enquanto alguns nomes como José de Abreu ficaram revoltados com a possível nomeação da “namoradinha do Brasil”, a maior parte dos artistas respiraram aliviados, já que nem imaginam o que poderia vir caso não fosse Regina.
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A artista Paula Lavigne, esposa de Caetano Veloso, por exemplo, defendeu a indicação com a esperança de que seja menos ideológica que a gestão anterior. “Acho que na situação de desmonte total da cultura que estamos vivendo, ter Regina pode ajudar. Ela é de direita, mas não é nazista: redução de danos”, disse.
Acontece que, ao que tudo indica, Regina Duarte não terá tanta autonomia assim à frente da Secretaria, que não deve voltar ao status de ministério que tinha até o governo do ex-presidente Michel Temer. Se não bastasse isso, o atual chefe do executivo nacional deu uma orientação que não deve agradar em nada a classe artística.
“Noivo” de Regina Duarte nessa “questão”, ele sugeriu a Regina no encontro que teve com ela que não libere um centavo sequer para projetos ligados a bandeiras identificadas com a esquerda, principalmente os relacionados a temáticas LGBT e de diversidade. As informações são do jornalista Lauro Jardim, do Jornal O Globo.
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