Luiz Henrique Rios renova sua parceria com Paulo Halm e Rosane Svartman na Globo para estregar Bom Sucesso e conquistar o público mais uma vez
Formado em Sociologia, Luiz Henrique Rios é diretor na Globo desde os anos 1990, quando dirigiu ‘Quatro por Quatro’. Esteve à frente ainda de produções de destaque como ‘Corpo Dourado’, ‘Belíssima’, ‘Da Cor do Pecado’, ‘Passione’, ‘Totalmente Demais’, ‘Pega Pega’ e, mais recentemente, ‘Pais de Primeira’. E agora está a frente de Bom Sucesso.
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Entrevista com o diretor artístico Luiz Henrique Rios de Bom Sucesso da Globo
Fale um pouco sobre a linguagem escolhida para essa novela e como o humor está presente.
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Luiz Henrique Rios: Temos buscado um lugar de simplicidade para construir a história. O objetivo é que o público se identifique e tenha uma sensação de pertencimento. A gente está construindo uma imagem que traz liberdade e fluidez com muita cor e densidade nos cenários e nos detalhes, mas sempre com os personagens em um lugar de destaque. A comédia tem várias texturas e nós estamos fazendo uma comédia dramática, em que o público ri no melodrama. A comédia se constrói na quebra da expectativa do público, então tem muitas situações inusitadas que começam com uma determinada intenção e acabam tendo um desfecho completamente diferente, trazendo a graça.
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Como é falar de vida a partir da morte?
Luiz Henrique Rios: Nós colocamos essa ideia da morte como um despertar para a vida. Se você tem pouco tempo de vida, o que você vai fazer para ela ser boa? O lugar da morte como fim e negação é uma questão cultural e não existencial. Essa é a conversa que nós propomos fazer. Paloma (Grazi Massafera) e Alberto (Antonio Fagundes) descobrem, juntos, que a vida não tem tempo. Ela tem intensidade, vontade e substância. Eles vão viver muitas descobertas juntos e, ao mesmo tempo, ela vai transformando a vida dele e vice-versa, o que gera consequências para todas as pessoas em volta.
Como foi feita a escalação do elenco?
Luiz Henrique Rios: Esse é sempre um desafio. Além de buscar a melhor adequação para cada personagem, tínhamos também um desejo de descobrir novos talentos e trazer para a TV rostos de atores que não são tão conhecidos do público. Temos um núcleo jovem grande nessa novela. Estou feliz com o resultado. O mundo é feito de gente maravilhosa e estou cercado de pessoas muito incríveis.
Pode falar sobre a trilha sonora?
Luiz Henrique Rios: Estamos falando muito do subúrbio do Rio de Janeiro, dos livros e do basquete. Construímos uma trilha sonora bastante eclética e popular para dialogar com esses múltiplos universos da novela. Nossa personagem principal, a Paloma, vem do samba e teremos forte presença desse gênero. Por exemplo, a música de abertura é “O Sol Nascerá”, de Cartola, cantada por Zeca Pagodinho e Teresa Cristina.
O que o público pode esperar dessa novela?
Luiz Henrique Rios: Queremos que a pessoas se inspirem a viver melhor. É uma história totalmente universal. Só temos uma certeza na vida, que é a morte. Como seres humanos, temos tido muita dificuldade em conversar com essa “grande conselheira”. Fazer uma comédia a partir disso é muito especial. O público ainda pode esperar muito carinho, emoção e uma dose grande de amor e leveza.