Bom Sucesso é a ‘galinha dos ovos de ouro’ de faixa das sete da Globo e do público noveleiro
Talvez o grande propósito de Bom Sucesso não seja só a audiência boa na Globo, afinal de contas, não podemos ser hipócritas é com o dinheiro que se paga as contas, não é? E essa premissa também funciona com a empresa dos marinhos. Mas, além de ser bem escrita, elogiada e com excelentes índices na medição de audiência Bom Sucesso conseguiu um feito inigualável.
A trama que conversa com o público através de seus personagens especialmente por Alberto (Antonio Fagundes) e Paloma (Grazi Massafera) conseguiu elevar as vendas de livros. De acordo o jornal Extra que pediu um levantamento para a plataforma de comércio Zoom. Curiosamente, as obras que são citadas em Bom Sucesso tiveram um aumento de mais de 15% nas vendas e buscas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Segundo a publicação a autora da novela Rosane Svartman esse sempre foi a ambição dela e de seu parceiro Paulo Halm. “Uma telenovela fala para um público tão massivo, tão numeroso, que seria maravilhoso se uma parcela desse público ficasse a fim de ler, não só os livros que citamos, mas qualquer livro. As ideias vêm a partir do nosso repertório, de toda a equipe e também perguntando para amigos. A sugestão de Cyrano de Bergerac, por exemplo, foi do Fagundes”, comentou.
Antonio Fagundes assim como Alberto é um apaixonado por livros. Ele, inclusive, assim como aconteceu com Vivi (Paolla Oliveira) de A Dona do Pedaço está participando de uma ação transmídia que ultrapassa o ficcional. Antonio Fagundes tem no Gshow um podcast que comenta sobre literatura e, claro, sobre livros. Algo que já está rolando na trama de Bom Sucesso com o seu personagem.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A citação de trechos ou mesmo obras em Bom Sucesso não é à tona na história que existe uma editora realmente. No caso de Paloma, ela se imagina dentro das histórias e muitas vezes os livros guiam sua vida real. Por exemplo? Ela começou a chamar Marcos (Romulo Estrela) de Don Juan graças a obra e invenção de Tirso de Molina. Demais, não? Quem disse que cultura e novela não podem caminhar de mãos dadas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE