Uma verdadeira bomba acaba de cair no colo de quem tem mais de mil reais investido na poupança dos principais bancos
Se você possui uma conta poupança em bancos como Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú entre outros, precisa se atentar a um novo decreto emitido pelo Banco Central que chega como uma verdadeira bomba a quem tem esse tipo de investimento.
Isso porque no último dia 08 de maio o COPOM do “Banco Central anunciou” que decidiu por desacelerar mais uma vez o ciclo de cortes da taxa de juros.
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Com isso a Selic teve uma redução de 0,25 ponto percentual, passando de 10,75% para 10,50% ao ano.
Por mais que isso seja bom para quem faz uso de linhas de crédito, quem tem poupanças e investimentos a história é outra.
Rendendo menos
Afinal de contas, esse tipo de corte causa grande impacto negativo pois significa rendimentos mais baixos em investimentos de renda fixa e aplicações como poupança, CDB e Tesouro Selic.
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Só para ter uma vaga ideia, de acordo com o portal CNN, Michael Viriato, estrategista da Casa do Investidor, um levantamento mostrou o valor exato de quanto rende uma aplicação de R$ 1.000 com a nova taxa.
A aplicação na poupança só supera os CDBs de bancos grandes na margem de seis meses:
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- Enquanto a primeira rende R$ 1.036,19, a outra R$ 1.035,64;
- Em 30 meses, a poupança renderia somente até R$ 1.194,56.
A melhor opção, mesmo com a baixa, continuam sendo os CDBs de bancos médios, considerando uma remuneração média que chega a 110% do CDI.
Neste caso, os mesmos R$ 1.000 subirão para R$ 1.043,39 em seis meses e, em 30 meses, estarão valendo R$ 1.261,11.
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A lista apresenta os ganhos em percentuais da poupança, do Tesouro Direto (considerado o título pós-fixado, o Tesouro Selic), CDBs e fundos DI, que acompanham o CDI e a taxa Selic.
As contas já consideram os rendimentos líquidos, ou seja, descontados do imposto de renda que incide sobre os ganhos.
Mas somente a poupança é livre de impostos.
A simulação considera taxa de administração de 0,50% para os fundos DI e de 0,2% para Tesouro Selic, embora a cobrança varie entre fundos e corretoras.
Como funciona um CDB?
De acordo com o InfoMoney, os investimentos de renda fixa, os CDBs (Certificados de Depósito Bancário) são os mais conhecidos.
Eles estão disponíveis na maioria dos bancos e, por essa comodidade, acabam sendo uma das primeiras opções para quem deseja migrar o dinheiro da poupança para algo mais rentável.
Da mesma forma que quem compra pelo Tesouro Direto, na prática “empresta” dinheiro para o governo fazer a máquina pública girar, quem investe em debêntures empresta recursos para uma empresa realizar grandes projetos.
A lógica é exatamente a mesma nos certificados de depósito bancário: quem compra CDBs empresta dinheiro para os bancos financiarem suas atividades de crédito.
Os bancos captam dinheiro com os CDBs oferecendo em troca uma remuneração, ou seja, os juros aos investidores, por um determinado período.
Os recursos são usados por essas instituições para conceder empréstimos a outras pessoas.
Só ficam de fora os valores que os bancos são obrigados a recolher como depósito compulsório junto ao Banco Central (cerca de 1/3 do que captam)
Esse volume de recursos não pode ser emprestado.
A obrigação serve exatamente para que o governo consiga controlar o dinheiro em circulação na economia.