Tudo sobre a falência decretada pelo Banco Central que acabou atingindo uma gigante rede bancária e apavorando milhões de correntistas
Não é preciso ser um especialista no assunto para saber que abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de problemas podem levar ao fim de um grande empreendimento. Dessa vez, falaremos sobre o desfecho de uma instituição financeira tradicional do Brasil após uma decisão surpreendente do Banco Central.
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Para quem não sabe, estamos falando sobre a falência da financeira BRK. Em fevereiro do ano passado, segundo informou o portal Valor, o Banco Central afirmou que a medida se deu “considerando o comprometimento patrimonial da instituição”.
Além disso, “as graves violações às normas legais que regulamentam o funcionamento da instituição e o risco anormal a que estão sujeitos os credores quirografários”. Segundo o FGC, a BRK tinha base estimada de 42 mil credores com depósitos elegíveis ao pagamento da garantia, que somam R$ 1,7 bilhão.
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Na ocasião, foi nomeada a empresa Veritas Regimes de Resolução Empresarial como liquidante. O Banco Central também tornou indisponíveis os bens do controlador da financeira, Nelson Nogueira Pinheiro, e dos ex-administradores Eduardo Rosa Pinheiro e Valdir Moreno.
A família planejava abrir mão do controle da BRK. Entretanto, o negócio emperrou. Segundo fontes ouvidas pelo portal Valor, o mais provável é que o Banco Cental tenha negado a transferência de controle e revertido os aportes feitos pelos novos acionistas.
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Vale lembrar que a instituição BRK ganhou notoriedade nos últimos anos graças aos retornos elevados dos seus CDBs, distribuídos por grandes plataformas de investimento.
Com a decretação da liquidação, esses instrumentos contam com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
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O que acontece depois que um banco digital declara falência?
Para quem não sabe, os bancos digitais são integrados ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC), caso algum deles quebre ou decrete falência, o Banco Central bloqueia o dinheiro da instituição para garantir o pagamento de todos os consumidores.
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Ou seja, em relação a um banco “quebrar”, se caso acontecer, você tem a proteção do FGC que ira proteger seus valores. O FGC (Fundo Garantidor de Crédito) é uma entidade privada e sem fins lucrativos que protege o patrimônio dos investidores que colocam seu dinheiro em instituições financeiras associadas a ele