Apresentador de muito sucesso no passado, Gilberto Barros foi condenado à prisão por causa de declarações homofóbicas
Gilberto Barros foi condenado a dois anos de prisão por homofobia, após afirmar em rede nacional que vomita e bate em homens que se beijam na frente dele. De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o apresentador terá que lidar com duras sanções, apesar de não precisar ir para atrás das grades.
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A publicação revela que o Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o profissional através de uma sentença da juíza a Roberta Hallage Gondim Teixeira. A magistrada substituiu a privação de liberdade por medidas restritivas de direito, além de fazer com que o condenado pague cinco salários mínimos que serão revertidos em cestas básicas para instituições sociais.
DECLARAÇÃO POLÊMICA
Gilberto Barros cometeu o crime em um episódio comemorativo dos 70 anos da televisão no programa “Amigos do Leão”, em que ele afirmou não suportar ver gays tendo atitudes afetuosas. Ele revelou que trabalhou por muitos anos na Rádio Globo e era obrigado a ver homens se beijando de língua do outro lado da rua, onde tinha uma boate LGBTQIA+.
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“Não tenho nada contra, mas eu também vomito. Eu sou gente, ainda mais vindo do interior. Hoje em dia, se quiser fazer na minha frente, faz. Apanha os dois, mas faz”, disparou o apresentador.
ABSURDOS
A defesa de Gilberto Barros argumentou que por ter sangue italiano, o comunicador acaba falando um pouco demais. A juíza, por sua vez, alegou que as falas estão longe do direito de expressão e se configuram como um discurso de ódio.
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O apresentador também levou a pior pelo uso da palavra “nojo”, que é inaceitável quando se trata da existência de pessoas da comunidade LGBTQIA+. O veterano é réu primário e teve uma pena mais leve pela condenação ser de menos de dois anos de prisão. Ainda cabe recurso ao famoso.
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